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http://hdl.handle.net/10362/65641| Título: | Praça de Guerra de Estremoz - a formação (1640-1690) |
| Autor: | Silva, António Manuel Castanheira da |
| Orientador: | Conceição, Margarida Tavares |
| Palavras-chave: | Estremoz Praça de Guerra |
| Data de Defesa: | 27-Fev-2019 |
| Resumo: | Localizada entre Évora e a raia, Estremoz desempenhou desde muito cedo um importante papel estratégico para o reino de Portugal, testemunhado ainda hoje pela sua torre de menagem, estrutura central do castelo medieval. Em meados de Seiscentos, a muralha medieval, que defendia o núcleo primitivo da urbe estava obsoleta face à artilharia moderna e assistia ao extravasar da mancha urbana. Esta espraiava-se por toda a colina, atraída pelas atividades agrícolas e pré-industriais, potenciadas pela abundante água do sopé dessa colina, bem como pelos conventos erigidos nos arrabaldes. Na Guerra da Restauração (1640–1668), com o Alentejo como palco das principais ações, Estremoz vai assumir um papel determinante na estratégia militar, ao defender o itinerário de acesso a Lisboa e apoiar as praças mais avançadas da fronteira, como Elvas, acolhendo desde o início do conflito a vedoria do exército do Alentejo e albergando a partir de 1662 também o respetivo quartel-general. Para cumprir esse desiderato e proteger a povoação, as muralhas medievais foram adaptadas às leis da balística, pelo seu reforço e construção de um sistema de baluartes, complementados por uma segunda linha de fortificação abaluartada mais abrangente, formando uma praça forte de grande dimensão e impacto. O estudo sobre a formação desta estrutura reúne à partida o interesse pela complexidade do seu sistema defensivo, pela grande fábrica de fortificação que necessariamente envolveu em tempos de escassos recursos, ou ainda pelas alterações à urbe que terá obrigado. Acresce a estes fatores o período histórico em que esta formação se processou, que requereu urgência na construção, fomentando a implementação de sistemas defensivos sectoriais ou mesmo de estruturas provisórias. No entanto, foi um ciclo suficientemente longo para permitir alterações nas soluções adotadas. |
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/65641 |
| Designação: | História da Arte |
| Aparece nas colecções: | FCSH: DHA - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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| Praca Guerra de Estremoz_ a formacao 1640-90.pdf | 5,77 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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