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http://hdl.handle.net/10362/95057
Título: | Os riscos da simpatia desinteressada na prática da justiça |
Autor: | Queiroz, Regina |
Palavras-chave: | remuneração dos CEO desinteresse dictat imparcialidade justiça |
Data: | Jan-2019 |
Resumo: | Admitindo que a justiça consiste na procura de um equilíbrio nas práticas em que existem interesses rivais e pretensões antagónicas e em que as pessoas reivindicam os seus direitos face a outras, o utilitarismo estipula que a capacidade para se ser justo e imparcial advém da renúncia a qualquer interesse pessoal: quem é imparcial não tem qualquer fim pessoal e quem persegue um fim particular não é imparcial. Todavia, a crítica de Rawls ao utilitarismo ressalva que para além de a pessoa que escolhe à luz do princípio de utilidade não ter quaisquer objectivos que sejam seus, a despersonalização e o desinteresse do observador imparcial: a) implicam que a ordenação das utilidades releve do seu dictat; b) intensificam a discriminação interindividual. À descrição utilitarista a teoria rawlsiana da justiça contrapõe a justificação da prática da justiça no sentido da justiça e nos interesses pessoais. Recorremos ao caso concreto da remuneração dos Chief Executive Officer (CEO) para ilustrar as diferenças entre as perspectivas utilitarista e rawlsiana. |
Descrição: | UID/FIL/00183/2019 |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10362/95057 |
ISSN: | 2183-5845 |
Aparece nas colecções: | FCSH: IFILNOVA - Artigos em revista nacional com arbitragem científica |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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6644_Texto_do_artigo_19776_1_10_20190127.pdf | 143,79 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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