Neural Stem Cells Sensing Injury and Metabolic Stimuli Deliver Multiple Distinct Secretory Signals: Clues for Exercise-Induced Depression Relief

Abstract

Research into adult neural stem cells (NSCs) predominantly emphasizes their differentiation into neurons, a phenomenon referred to as adult neurogenesis. In addition, a decrease in adult neurogenesis has been associated with several neurological disorders, including Depression, while recent findings indicate that NSCs also exert influence on their environment via paracrine signaling. In fact, positioned near the vasculature and cerebrospinal fluid, NSCs reside in an ideal position to receive systemic cues from the environment to influence other cells within the neurogenic niches. Since mitochondria are strongly linked with NSC fate decisions and neurogenesis potential, we aim to understand the influence of mitochondrial metabolism on the therapeutic properties of NSC-derived secretome. In order to repli- cate the signals that NSC could potentially detect under pathological contexts, we subjected NSCs to various forms of stimuli. This involved exposing NSCs to insults such as the secretome of oxidative- damaged cells and serum obtained from depressed mice. Conversely, NSC conditioning approaches were also used to mimic the signals that NSCs might find in a healthy physiological context. For that, NSCs were pre-conditioned with mitochondrial metabolic regulators, including the microbial metabo- lite, propionate, and a blend of growth factors that mimic the effects of exercise in vitro. We found that metabolic boosters support the potential of NSC secretome to stimulate mitochondrial biogenesis in recipient differentiating cells, whereas Depression-associated signals significantly reduce this bioener- getic support. Additionally, when exposed to injury or metabolic pulses, such as physical exercise-as- sociated signals, NSCs seem to tailor their nanoparticle profile and extracellular content in neuroregen- erative microRNAs, to regulate neighboring cells in the niche. Lastly, in an animal model of Depression, physical exercise rescued the bioenergetic impairments observed in the neurogenic niches of these mice, crucial to induce NSC-driven neurogenesis. These insights translate into valuable knowledge to rethink novel non-invasive strategies to confer stress resilience and improve the life quality of people with cog- nitive impairments and major depressive disorder.

Estudos em células estaminais neurais (NSCs) têm enfatizado predominantemente o seu poten- cial de diferenciação em neurónios, um fenómeno conhecido como neurogénese. Uma diminuição na neurogénese adulta tem, por outro lado, sido associada a várias doenças neurológicas, incluindo a De- pressão. Adicionalmente, estudos recentes indicam que a neuroplasticidade mediada pelas NSCs é tam- bém dependente da sua atividade parácrina. De facto, localizando-se em regiões próximas da vasculatura e do líquido cefalorraquidiano, as NSCs estão idealmente posicionadas para receber sinais sistémicos e transmiti-los a outras células dos nichos neurogénicos. Dada a função crucial da mitocôndria na regula- ção do destino das NSCs, pretendemos com este trabalho compreender de que forma o metabolismo mitocondrial pode influenciar também as propriedades terapêuticas do seu secretoma. Com o objetivo de expor as NSCs aos sinais que poderiam detetar em contextos patológicos, submetemos estas células ao secretoma de células em stress oxidativo e ao soro de ratinhos deprimidos. Por outro lado, as NSCs foram, também, precondicionadas com aceleradores metabólicos mitocondriais, incluindo uma mistura de fatores de crescimento que mimetizam os efeitos do exercício in vitro. Esta última abordagem visou simular os sinais a que NSCs podem estar expostas num contexto fisiológico saudável. Descobrimos que os aceleradores metabólicos induzem a libertação de um secretoma capaz de aumentar a função mitocondrial nas células recetoras, enquanto que os estímulos sistémicos associados à Depressão redu- zem significativamente este efeito. Além disso, as NSCs mostraram ser capazes de adaptar o perfil das nanopartículas presente no seu secretoma e o conteúdo extracelular em microRNAs neuroregenerativos, para regular o dano nas células vizinhas quer em contextos patológicos ou de estímulo metabólico. Por último, num modelo animal de Depressão, o exercício físico recuperou a atividade metabólica nos ni- chos neurogénicos, crucial para manter os níveis de neurogénese. Estes dados contribuem com conhe- cimento importante para repensar novas estratégias menos invasivas para conferir resiliência ao stress e melhorar a qualidade de vida de pessoas com défice cognitivo e Depressão.