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http://hdl.handle.net/10362/6998| Título: | Membranas compósitas de policaprolactona/hidroxiapatite para aplicação estomatológica |
| Autor: | Martins, João Diogo Sequeira |
| Orientador: | Silva, Jorge Carvalho Henriques, Célia Borges, João Paulo |
| Palavras-chave: | Electrofiação Policaprolactona Hidroxiapatite Regeneração tecidual guiada Regeneração ósseo guiada |
| Data de Defesa: | 2011 |
| Editora: | Faculdade de Ciências e Tecnologia |
| Resumo: | A Engenharia de Tecidos é uma área multidisciplinar que procura desenvolver novas metodologias ou terapias capazes de auxiliar o corpo humano a reparar um órgão ou tecido lesado e recuperar a forma e função desse órgão ou tecido. Em Medicina Dentária, mais propriamente na Terapia Periodontal, é frequente a utilização de membranas oclusivas para impedir a invaginação do tecido mole, criando uma janela de tempo e espaço para a lenta regeneração do tecido periodontal. O presente trabalho teve como objectivo a produção de uma membrana oclusiva biodegradável para uso na regeneração tecidual guiada ou na regeneração óssea guiada, através da electrofiação de soluções contendo policaprolactona e hidroxiapatite. Foram produzidos quatro tipos de membranas compósitas incorporando diferentes percentagens do biocerâmico em relação ao biopolímero desde 0% até 30%. As membranas produzidas foram caracterizadas mecanicamente através de ensaios de tracção, medição de ângulos de contacto e foram ainda sujeitas a testes de degradação, de bioactividade, de citotoxicidade e de adesão celular. A análise morfológica foi efectuada recorrendo à microscopia electrónica de varrimento (SEM). Os ensaios de tracção revelaram que a incorporação do biocerâmico na composição da membrana a fragiliza. Contudo não compromete nem as suas propriedades mecânicas nem a sua integridade para a finalidade que se pretende. A medição dos ângulos de contacto revelou a eficácia do tratamento químico com NaOH na hidrofilização das membranas. As membranas apresentam uma degradação adequada à aplicação pretendida, não apresentado indícios de degradação até 4 semanas, num meio que mimetiza o ambiente da aplicação. Subsequentemente o teste de imersão em SBF (simulated body fluid) confirma que a presença de hidroxiapatite melhora a bioactividade da membrana, nomeadamente favorece a formação de apatite. Os testes de citotoxicidade e de adesão celular confirmaram a aptidão destas membranas para interagir com o meio biológico uma vez que não apresentam citotoxicidade e por sua vez apresentam uma viabilidade celular superior ao controlo. |
| Descrição: | Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Biomédica |
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/6998 |
| Aparece nas colecções: | FCT: DF - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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| Martins_2011.pdf | 7,6 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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