Os cineastas amadores do pós-guerra: a fotografia de rua como sinopse da modernidade cinematográfica

Abstract

Na transição da fotografia para o cinema, um grupo de nova-iorquinos operou uma revolução silenciosa no coração da linguagem do cinema. Entre um cinema ainda feito sob o signo da Hollywood clássica, o impacto do neo-realismo italiano, a Nouvelle Vague, o cinema directo e o New American Cinema, os outsiders Morris Engel, Ruth Orkin, Helen Levitt, James Agee, Lionel Rogosin, Weegee e Rudy Burckhardt encontraram nas ruas as coordenadas de um cinema livre que pensa em fotografias. É a partir deste “lugar sinóptico” que se propõe a modernidade cinematográfica como (est)ética fotográfica.

In the transition between photography and cinema, a group of new yorkers led a silent revolution in the heart of cinema's language. Between a cinema made under the rule of classical Hollywood, the impact of Italian neorealism, the Nouvelle Vague, the direct cinema and the New American Cinema, the outsiders Morris Engel, Ruth Orkin, Helen Levitt, James Agee, Lionel Rogosin, Weegee and Rudy Burckhardt found in the streets the coordinates of a free cinema that thinks in photographs. It is from this “synoptic spot” that we can suggest a cinematographic modernity as a photographic aesthetic/ethics.