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http://hdl.handle.net/10362/181935| Título: | Is loneliness associated with chronic disease among older adults? A longitudinal cohort study in 16 European countries |
| Autor: | Pessoa, Maria Rita de Jesus Palricas de Paiva |
| Orientador: | Perelman, Julian Perelman, Sergio |
| Data de Defesa: | 2025 |
| Resumo: | ABSTRACT - Introduction: Healthy ageing has emerged as a critical area of public health research, as increasing life expectancy has not been accompanied by a proportional rise in disease- or disability-free life years. Evidence indicates a strong link between loneliness and disease among older populations; this study aimed to investigate the longitudinal association between loneliness and the development of high-morbidity, high-mortality diseases.
Methods: We analysed the longitudinal relationship between loneliness, measured using the R-UCLA scale, and the development of five chronic disease groups. Logistic regression models were applied to a cohort of 38,893 adults aged 50 years and older from 16 European countries. Data were sourced from the Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE) database, spanning 2013 to 2022.
Results: Loneliness measured 2–4 years prior to disease diagnosis significantly increased (p<0.001) the odds of developing cardiovascular diseases (AOR=2.01, 95% CI: 1.79-2.23), neurological and psychiatric conditions (AOR=2.43, 95% CI: 2.16-2.69), rheumatism (AOR=2.26, 95% CI: 2.04-2.48), cancer (AOR=1.91, 95% CI: 1.72-2.13), and cataracts (AOR=1.74, 95% CI: 1.50-2.04), when adjusted for sex, age, prior illness or disease risk factors, socioeconomic status, social context and European welfare region
Conclusion: Our findings suggest loneliness significantly contributes to the development of chronic diseases in older adults, independently of socioeconomic and social factors, including commonly used variables of social isolation. Incorporating loneliness assessment into health and social care services could provide a powerful tool for predicting disease risk and improving health outcomes in ageing populations. RESUMO - Introdução: O envelhecimento saudável tem-se tornado uma área fundamental de investigação em saúde pública, dado que o aumento da esperança média de vida não se tem traduzido numa subida proporcional nos anos de vida sem doença ou incapacidade. A associação entre solidão e doença está amplamente descrita na literatura entre as populações mais velhas; este estudo teve como objectivo investigar a associação longitudinal entre a solidão e o desenvolvimento de doenças de alta morbilidade e mortalidade. Métodos: Analisámos a relação longitudinal entre a solidão, medida através da escala R-UCLA, e o desenvolvimento de cinco grupos de doenças crónicas. Modelos de regressão logística foram aplicados a uma coorte de 38.893 adultos com 50 ou mais anos, provenientes de 16 países europeus. Os dados foram obtidos a partir da base de dados do Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE), abrangendo o período de 2013 a 2022. Resultados: A solidão, medida 2 a 4 anos antes do reporte de diagnóstico, aumenta significativamente (p<0.001) a probabilidade de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (AOR=2,01, IC 95%: 1,79-2,23), doenças neurológicas e psiquiátricas (AOR=2,43, IC 95%: 2,16-2,69), reumatismo (AOR=2,26, IC 95%: 2,04-2,48), cancro (AOR=1,91, IC 95%: 1,72-2,13) e cataratas (AOR=1,74, IC 95%: 1,50-2,04), quando ajustado para sexo, idade, doenças prévias, factores de risco para doenças, grupo socioeconómico, contexto social e a região Europeia. Conclusões: Os resultados indicam que a solidão contribui significativamente para o desenvolvimento de doenças crónicas em adultos mais velhos, independentemente de factores socioeconómicos e sociais, incluindo factores de isolamento social tradicionalmente utilizados na literatura. A integração da avaliação da solidão nos serviços de saúde e de apoio social pode ser uma ferramenta valiosa na previsão do risco de doenças e na melhoria dos resultados de saúde nas populações envelhecidas. |
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/181935 |
| Designação: | Mestrado em Saúde Pública |
| Aparece nas colecções: | ENSP - Dissertações de Mestrado em Saúde Pública |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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