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http://hdl.handle.net/10362/89187| Título: | Biofilmes polimicrobianos em águas ornamentais, potenciais riscos para a saúde pública e estratégias de prevenção |
| Autor: | Meneses, Madalena Parreira Cano de Carvalho e |
| Orientador: | Jordão, Maria Luísa Rodrigues, António |
| Palavras-chave: | Águas ornamentais Bactérias patogénicas Biofilmes Infeções Saúde pública |
| Data de Defesa: | Jul-2019 |
| Resumo: | As águas ornamentais podem funcionar como reservatórios de microrganismos patogénicos, constituindo um risco para a saúde pública. Este trabalho tem, como principal objetivo, avaliar a capacidade de produção de biofilmes in vitro, por bactérias potencialmente patogénicas para o Homem, isoladas de águas ornamentais. As bactérias do estudo pertencem aos géneros Escherichia, Pseudomonas, Aeromonas e Klebsiella e foram caraterizadas segundo o crescimento a diferentes temperaturas, o tempo de geração, a temperatura ótima de crescimento e a capacidade de produção de biofilmes. A última foi determinada pelo método de cristal violeta, para bactérias isoladas ou em consórcios binários, de isolados do mesmo mês de colheita (co-existentes no ambiente) ou de meses distintos. Adicionalmente, foram comparados, qualitativa e estatisticamente, os resultados do método de cristal violeta (método convencional) e de impedância elétrica (método inovador), na determinação do efeito de Aeromonas spp., ou do seu sobrenadante, em biofilmes de Klebsiella pneumoniae. A maioria dos isolados demonstrou crescimento a todas as temperaturas (5, 25, 37 e 45 ºC) e todos cresceram preferencialmente a 25 e 37 ºC, tendo apresentado tempos de geração inferiores a 88,8 minutos. Quanto à capacidade de formação de biofilme, 25 % dos isolados foram classificados como não produtores ou produtores fracos, 40 % como produtores moderados e 10 % como fortes produtores de biofilme. Em biofilmes binários, 90 % das interações entre bactérias co-existentes no ambiente foram competitivas, contudo, existiu uma maior competição em co-culturas de isolados de meses distintos de colheita. Na comparação entre os dois métodos, a análise qualitativa e a análise estatística apresentaram relações distintas (direta e inversa, respetivamente). Em suma, estes resultados sugeriram que 75 % dos isolados apresentaram capacidade para produzir biofilmes in vitro, o que amplia o risco de infeções no Homem. É, assim, crucial, a tomada de medidas de controlo dos biofilmes no ambiente. |
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/89187 |
| Designação: | Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil de Engenharia Sanitária |
| Aparece nas colecções: | FCT: DCEA - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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| Meneses_2019.pdf | 1,6 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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