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http://hdl.handle.net/10362/8269| Título: | Representação e símbolo na parte pariental paleolítica |
| Autor: | Vieira, A. Brancinha |
| Data: | 1997 |
| Editora: | Colibri |
| Resumo: | Ao tentarmos compreender o sentido e o nexo das representações artísticas dos homens do Paleolítico superior europeu, somos conduzidos a uma situação paradoxal : dispomos de documentos numerosos e preciosos (mais de trezentos locais-santuários até hoje descobertos, contendo dezenas de milhares de figurações), sobre os quais, contudo, qualquer interpretação é conjectural e qualquer teoria unificadora carece, em última análise, de fundamento e prova. O que está em jogo é a compreensão do que os nossos antepassados aceitavam ser a relação com as origens, o mundo, os animais, a morte, as entidades sobrenaturais e o destino ; ou dito de outro modo, a hermenêutica precária destinada a decifrar os primeiros mitos da humanidade - ou pelo menos os primeiros sistemas míticos dos quais há registo gráfico. Ora, esta s constelações mitológicas desenvol vem-se ao longo de mais de vinte milénios (de correm vinte e dois mil anos entre as orna mentações impostas à "grotte Ch au vet" , datada em cerca de 3 1.000 anos, e à caverna de Gouy), e prolongam-se por uma extensão que vai desde a gruta do Escoural , perto de Évora, até às cavernas Kapova e Ignatiev, nos Urais - ou , se atendermos à componente mobiliária da arte paleolítica do Ocidente, até Malta e outras jazidas arqueológicas da Sibéria central. |
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/8269 |
| ISSN: | 0871-2778 |
| Aparece nas colecções: | Revista da FCSH - 1997 |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
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