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Título: Complexo ígneo de Sintra - um modelo de instalação constrangido por novos dados de gravimetria e ASM
Autor: Terrinha, Pedro
Aranguren, Aitor
Kullberg, Maria Carla
Pueyo, E.
Kullberg, J. C.
Casas-Sainz, A. M.
Rillo, C.
Palavras-chave: ASM
Cretácico superior
instalação de lacólitos
intrusão do maciço de Sintra
gravimetria
instalação de lacólitos
intrusão do maciço de Sintra
ASM
gravimetria
Cretácico superior
Data: 2003
Editora: Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa
Citação: Terrinha, P., Aranguren, A., Kullberg, M. C., Pueyo, E., Kullberg, J. C., Casas-Sainz, A. M., & Rillo, C. (2003). Complexo ígneo de Sintra - um modelo de instalação constrangido por novos dados de gravimetria e ASM. In VI Congresso Nacional de Geologia (Abstracts) (pp. D96-D100). (Ciências da Terra (UNL); Vol. V, No. SI). Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa.
Resumo: Um estudo gravimétrico realizado recentemente, mostra que o maciço de Sintra é um lacólito, com espessura máxima preservada de rocha ígnea, na região central, de cerca de 1 km. Estudos de Análise da Susceptibilidade Magnética realizados na mesma ocasião em 56 sítios de amostragem no interior do maciço ígneo, põem em evidência, no que respeita à intrusão granítica, uma foliação magmática com orientação irregular e uma lineação magnética k1 com uma direcção dominante NNE-SSW, consistente com um modelo de intrusão definido por uma zona de alimentação magmática com orientação WNW-ESE, em conformidade com o alinhamento dos mínimos gravimétricos no mapa de anomalias de Bouguer construído. A intrusão gabro-sienítica carece de padrão geométrico de ASM, salvo no contacto com o granito, onde é paralela ao mesmo O valor global da susceptibilidade magnética das rochas ígneas do maciço de Sintra varia significativamente entre as fácies gabróicas (K: 72080 x 10-6 S.I.), que afloram na região mais a oeste do maciço, e as fácies sieníticas e graníticas envolventes (K: 39 x 10-6 S.I.). A intrusão do lacólito de Sintra ocorreu no Cretácico superior e foi controlada por dois conjuntos de falhas: um, de orientação NNW-SSE/90º, profundo, controlando a ascenção magmática inicial através da litosfera mais profunda e apenas localmente rompendo á superfície e, outro, de orientação WNW-ESE, controlando a instalação final do maciço. Durante o Terciário (muito provavelmente o Miocénico) o maciço de Sintra foi exumado e atingiu a sua altitude actual, devido á formação de um cavalgamento, vergente para norte, com uma direcção E-W aproximada, observável no contacto norte das rochas ígneas do maciço de Sintra com as rochas do encaixante sedimentar. Estima-se em 2 km a movimentação total no plano de cavalgamento.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10362/76359
Aparece nas colecções:FCT: DCT - Documentos de conferências nacionais

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