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http://hdl.handle.net/10362/7424
Título: | O espaço, o poder e o espaço do poder. No rasto do municipalismo: Portugal nos finais do antigo regime |
Autor: | Coelho, Virgínia Aníbal |
Data: | 1998 |
Editora: | Colibri |
Relatório da Série N.º: | 11 |
Resumo: | Entidade política cedo dotada de homogeneidade lingüística e circunscrita numa mesma fronteira, Portugal apresentou desde o início características para ser uma 'sociedade nacional'. Em finais de Antigo Regime, porém, ainda não é coeso institucional nem juridicamente: o 'pessoal do Estado' não actua com eficácia, e o aparato legislativo não une o território, implementando uma 'cultura política comum' . Portugal não está apto para ser um Estado-Nação. Durante o período anterior, no senhorialismo medieval, é compreensível que o vigente isolamento localista não somente impedisse o Estado de coordenar o espaço do país, como também dificultasse a penetração interactiva nas populações. Portanto, uma vez incapaz de obter os necessários réditos, o Estado não podia conseguir uma integração nacional. A Época Moderna assiste a um gradual atenuar destas circunstâncias. A realidade com que o país se defronta, contudo, ao finalizar este período (a partir de meados de setecentos) é, ainda, a realidade de um localismo municipal, ou seja a afirmação do poder no espaço de cada unidade concelhia, a única capaz de interagir, extrair e, principalmente, coordenar as populações que lhe estão subordinadas. |
URI: | http://hdl.handle.net/10362/7424 |
ISSN: | 0871-2778 |
Aparece nas colecções: | Revista da FCSH -1998 |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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