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dc.contributor.authorRibeiro, Fernando-
dc.date.accessioned2012-06-21T10:31:02Z-
dc.date.available2012-06-21T10:31:02Z-
dc.date.issued1998-
dc.identifier.issn0871-2778-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10362/7331-
dc.description.abstractQuer seja espaço natural ou artificial, esta dimensão dinâmica de aproximação e afastamento, prazer e dor instala-se no acto exacto e exclusivo de sobrevivência. Porque a vida corre e com ela o espaço de sobrevivência também. E o homem não resiste à condição desse espaço de lucidez, por definição a fronteira. Acontece em si o momento finito de existência, mas não deixa igualmente de desesperar, por não saber se o infinito existe e é passível de ser desejado. A sua condição de fronteira confunde-se com o desejo de existir e intervir e simultaneamente com a postura abúlica de não tomar qualquer partido, só porque o real lhe aparece ininteligível. Como espaço de fronteira que é, o homem personifica a contradição entre o sentido e o acaso. Por mais que mergulhe e absorva o real, o desespero, por não encontrar qualquer sentido, toma sempre a dianteira. A lucidez sobrevém e o ódio contra o mundo instala-se. A aparente existência de qualquer esperança decorre da dúvida permanente, da interrogação constante que acomete contra o real. Porém, a inexistência da esperança apenas parece e a postura de dúvida e interrogação persistentes somente ilustram o reverso da medalha; se o sentido não se impõe, um sentido nascerá.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherEdições Colibripor
dc.rightsopenAccesspor
dc.titleSó os cães correm assim, com o ar de saber para onde vãopor
dc.typearticlepor
degois.publication.firstPage183por
degois.publication.lastPage196por
degois.publication.locationLisboapor
degois.publication.titleRevista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanaspor
Aparece nas colecções:Revista da FCSH -1998

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