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http://hdl.handle.net/10362/6928| Título: | A ideia nacional no período modernista português |
| Autor: | Júdice, Nuno |
| Data: | 1996 |
| Editora: | Colibri |
| Relatório da Série N.º: | N.9; |
| Resumo: | O tema da Nação, em Portugal, está viciado por um século de leituras a preto e branco, em que nação funcionou como o pólo catártico de exaltações altemadamente positivas e negativas, conotadas ora com a direita ora com a esquerda. Foi em 1890, com a crise provocada pelo ultimato inglês a Portugal acerca da definição do mapa cor-de-rosa, que atribuía a Portugal territórios reivindicados pelo império inglês, que a nação surge, personificada na Pátria, como a bandeira dos republicanos, tomando-se o motor de um movimento revolucionário que terminará com o regicídio de 1908 e o dermbe da monarquia em 1910. Dois homens contribuem para formar essa imagem dupla, a nação-pátria, o conceito abstracto e a entidade física: Oliveira Martins e Guerra Junqueiro. Martins opõe a nação e o interesse nacional à dinastia dos Braganças, reinante desde a Restauração da independência, em 1640; Junqueiro, nos seus poemas «Finis Patriae» e «Pátria» dá forma épica a essa visão do historiador, deformada pelas lentes do positivismo, ao apresentar a Pátria como uma figura agonizante que só a «Mocidade das escolas» poderá redimir, lutando contra a inércia do povo e a indiferença do Rei. |
| Descrição: | pp. 323-333 |
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/6928 |
| ISSN: | 0871-2278 |
| Aparece nas colecções: | Revista da FCSH -1996 |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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