Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/60402
Título: Bridging Ideas of Best Practice in Gifted Education and English as a Foreign Language in Portugal
Autor: Prakash, Rima Jay
Orientador: Ceia, Carlos
Palavras-chave: Attitudes
Curricular modifications
Differentiation
English as a Foreign language
Gifted
Gifted education
Gifted and talented
Gifted language learner
High ability
Inclusion
Instructional modifications
Altas capacidades
Aluno de línguas sobredotado
Atitudes
diferenciação,
Educação para sobredotados
Inclusão
Inglês como língua estrangeira
Modificações educativas
Sobredotado
Sobredotados e talentosos
Data de Defesa: 20-Nov-2018
Resumo: Diversity is an enriching reality of our 21st century classrooms. The gifted and talented learner cannot be left behind. Gifted students often show areas of giftedness in language as well as foreign language learning and are present in our general classrooms everyday. Persevering and pursuing their talent and interest with a teacher who can challenge and therefore promote learning may be a key element. Differentiating the curriculum, differentiating instruction as well as assessment are pedagogical ‘musts’ if we aim to embrace the diversity of our most able students in this era of great accountability. There has to be, as suggested by experts a match between ‘who’, ‘what’ and ‘how’ we teach to result in student engagement. This ‘who’ is not the gifted group as a block but each individual high ability learner who brings with him an array of different characteristics, strengths and weaknesses. This array of characteristics requires an array of measures; acceleration and enrichment on their own might not be enough. It is of great importance that the Portuguese educational system embrace more delineated strategies of differentiation in order to cater for the needs of the heterogeneous population of gifted and talented learners present in our classrooms. This study, comprising of both a quantitative and qualitative design, gathered data from 110 public and private schoolteachers (of English) regarding their attitudes and perceptions of the gifted and gifted education as well as of self-reported strategies being implemented in class. Further information was collected from classroom observations as well as semi-structured interviews. Findings suggest that secondary teachers of English harbour very positive attitudes towards gifted learners in what concerns understanding their educational needs and also indicate that teachers’ ideologies do not intervene with the provision for the gifted. However, secondary teachers of English in Portugal seem to harbour ambivalence regarding the perception of the isolation of gifted individuals as well as towards ability grouping despite the existing empirical research evidence. It was also found that based on the sample of teachers of English as a Foreign Language that iii participated in this study, little or no differentiation that caters for the gifted is taking place in Portuguese classrooms. To help lessen the achievement gap in what could be and what is and to rectify the inattention so far towards this subpopulation of learners, an overview of differentiation strategies that can be used in an English as a Foreign Language setting is suggested, alluding additionally to the idea that some practices are effective with all learners and are synonymous to driving up standards for all. Furthermore, the improvement in the understanding of the concept of giftedness, working with teacher beliefs and attitudes and embracing differentiation are recommended practices during teacher training courses. Professional development and further research concerning subject-specific strategies and more supportive school leadership as well as more inclusive laws are also highlighted as some of the current challenges and ways forward in embracing giftedness.
A diversidade descreve uma realidade enriquecedora das salas de aula do século XXI. Os alunos sobredotados e talentosos não podem ser negligenciados. Frequentemente, estes estudantes demonstram nas aulas as capacidades de sobredotação na aprendizagem de língua materna e estrangeiras. Estes alunos precisam de perserverança de professores que, com capacidade para os desafiar, consigam explorar os seus talentos e interesses, promovendo assim a aprendizagem. Se a nossa intenção é aceitarmos, e até encorajarmos, a diversidade dos alunos mais capacitados nesta era de grande responsabilização, então a diferenciação do programa curricular, dos métodos de ensino e das avaliações é um elemento pedagógico obrigatório. A literatura indica que é necessário irmos ao encontro daqueles que ensinamos, trabalhando as matérias que ensinamos e a forma como o fazemos de modo a conseguirmos captar o interesse dos alunos. Quem ensinamos não é o grupo de sobredotados, mas, sim, cada um dos alunos com elevadas capacidades de aprendizagem que traz consigo um conjunto de diferentes características, forças e fraquezas. Este conjunto requer um conjunto de medidas também ele diversificado: a aceleração e o enriquecimento podem não ser o suficiente. É de extrema importância que o sistema educativo português adote estratégias de diferenciação mais delineadas para atender às necessidades da população heterogénea de estudantes sobredotados e talentosos presentes nas aulas. Este estudo, que compreende uma metodologia quantitativa e qualitativa, reuniu dados de 110 professores (de inglês) de escolas públicas e privadas, atendendo às suas atitudes e perceções relativamente aos alunos sobredotados e à educação dos mesmos, bem como às estratégias que eles próprios indicaram implementar em aula. Informações adicionais foram recolhidas a partir de observações em aula e de entrevistas semiestruturadas. v Os resultados sugerem que os professores de inglês do ensino secundário têm atitudes muito positivas quanto à compreensão das necessidades educativas dos alunos sobredotados e demostram que as suas ideologias não interferem com a educação destes alunos. Contudo, estes professores aparentam demonstrar uma certa ambivalência quanto à perceção do isolamento social dos indivíduos sobredotados apesar das evidências dos estudos empíricos existentes. Com base nos dados da autoavaliação e nas observações de aula, aferiu-se que os professores de inglês como língua estrangeira que participaram neste estudo pouco ou nada utilizam estratégias diferenciadas para os alunos sobredotados em Portugal. Para atenuar a disparidade entre os resultados reais e aqueles que estes alunos poderiam ter, bem como para retificar a atual negligência a que esta subpopulação de alunos se vê votada, sugere-se uma visão global das estratégias de diferenciação que podem ser aplicadas nas aulas de inglês como língua estrangeira, avançando ainda a ideia de que algumas práticas são eficazes em todos os estudantes e, portanto, serão úteis para aumentar o nível global do grupo na sua totalidade. Além disso, recomenda-se o aperfeiçoamento da compreensão do conceito de sobredotação, o trabalho em termos das crenças e atitudes dos professores e a aceitação e consagração da diferenciação durante a formação dos professores. Destaca-se também alguns dos desafios atuais e os próximos passos para aceitar e consagrar a sobredotação, nomeadamente mais investigação em estratégias específicas para cada disciplina, o desenvolvimento profissional, uma direção de escola mais compreensiva e a promolugação de leis mais inclusivas.
URI: http://hdl.handle.net/10362/60402
Designação: Ciências da Educação
Aparece nas colecções:FCSH: DCE - Teses de Doutoramento

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