Effects of oxytocin and testosterone administration on empathic reactions elicited in interpersonal aggression contexts: an electroencephalography investigation

Abstract

Violence perpetrated by men against women continues to persist in contemporary society, manifesting in various forms and social contexts. In an attempt to understand the cognitive processes linked to men’s responses to aggressive contexts, the current study aimed to investigate the effect of Oxytocin (OT) and Testosterone (T) on men’s empathic reactions to female victims and male aggressors. In order to reach the proposed research goal, it was employed a double-blind placebo- controlled experimental design with a randomized cross-administration of OT and T. Electroencephalography data was recorded from 60 participants while they engaged in a psychological task, the Interpersonal Aggression Paradigm. Different analyses were conducted for the 2 types of blocks in the task: Passive Viewing Block and Empathy Blocks. The Event-related Potentials (ERPs) elicited during the stimuli presentation were analysed along with behavioural self-report measures of empathy. The behavioural results revealed that the OT and T administrations did not modulate the participants’ empathic response. However, participants were able to empathize with the victim by experiencing increased feelings of fear and with the aggressor by experiencing higher levels of anger. ERP analysis findings also showed that the hormones had no significant effect on the P300 and LPP ERP components. Regarding the P300, it was found that the neutral stimuli elicited enhanced P300 amplitudes. During the empathy blocks, LPP amplitudes were increased when focusing on emotionally charged pictures. These results suggest that the neutral stimuli elicited stronger responses in the early stage of the empathic process, while the emotional stimuli led to a more intense response in the latter phase. The current findings serve as preliminary groundwork for understanding the com- plex relationship between exogenous OT and T and the neural dynamics of empathy, particularly towards interpersonal aggression.

A violência contra mulheres perpetrada por homens continua a persistir na sociedade atual, manifestando-se sob diversas formas. Numa tentativa de compreender os processos cognitivos subjacentes à reação a contextos de agressão, o presente estudo teve como objetivo estudar o efeito da Oxitocina (OT) e da Testosterona (T) em reações empáticas masculinas perante vítimas do sexo feminino e agressores do sexo masculino. Para atingir o objetivo proposto, foi implementada uma experiência com um design duplamente cego, controlado por placebo, randomizado, com uma administração cruzada de OT e T. Foram adquiridos dados electroencefalográficos de 60 participantes enquanto realizavam uma tarefa psicológica, o Interpersonal Aggression Paradigm. Foram efetuadas análises diferentes para os 2 tipos de blocos do paradigma: Bloco de Observação Passiva e Blocos de Empatia. Os potenciais evocados durante a apresentação dos estímulos foram analisados, juntamente com as medidas comportamentais de empatia relatadas pelos participantes. Os resultados comportamentais revelaram que as administrações de OT e T não modularam a resposta empática dos participantes. No entanto, estes foram capazes de empatizar com a vítima, ao sentirem mais medo, e com o agressor, ao sentirem maiores níveis de raiva. O resultado da análise dos potenciais evocados mostrou também que a administração das hormonas não teve um efeito significativo nos potenciais P300 e LPP. Relativamente ao P300, verificou-se que os estímulos neutros aumentaram a sua amplitude. Durante os blocos de empatia, as amplitudes do LPP aumentaram quando os participantes se focavam nas imagens com maior carga emocional. Estes resultados sugerem que os estímulos neutros provocaram respostas mais fortes na fase inicial do processo empático, enquanto os estímulos emocionais conduziram a uma resposta mais intensa na fase final. Estes resultados servem de base para a compreensão da relação complexa entre a OT e a T exógenas e os mecanismos neuronais da empatia, particularmente perante agressão interpessoal.