Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/174223
Título: Quem, onde e o quê? Brincar a sério com o disPar Pesquisa
Outros títulos: Who, where and what? Playing seriously with disPar Pesquisa
Autor: Lopes, Adriana Correia Neves dos Santos
Orientador: Lacerda, Rodrigo
Fradique, Teresa
Palavras-chave: Brincadeira
Antropologia multimodal
Poética do falhanço
Realidade dramática
Irrepresentável
Teatro de improviso
Busca metodológica
Corpo performativo
Play
Multimodal anthropology
Poetics of failure
Dramatic reality
Irrepresentable
Improvisation theater
Methodological search
Performative body
Data de Defesa: 13-Set-2024
Resumo: “Corpo Brinca” e a reflexão que o acompanha é um ensaio exploratório sobre a brincadeira, enquanto modalidade de ação flexível, oblíqua e experimental que renova, indefinidamente, o fazer qualquer coisa, em qualquer sítio e de qualquer forma, no terreno do dISPAr Pesquisa, durante a sua busca coletiva por um modelo de teatro participativo. Procurou-se desenhar uma etnografia sobre o esforço contínuo e criativo de representação, no teatro e na antropologia; e montar um filme sobre o(s) corpo(s) que brinca(m), dentro e fora de cena e de enquadramento. O presente trabalho pode ser entendido como um catálogo de exercícios-brincadeira e um arquivo de imagens, palavras e desenhos da dramaturgia de improviso de um grupo de teatro amador. Compôs-se, assim, uma gramática de possibilidades entre o centro performativo e a margem etnográfica, entre a realidade dramática e a quotidiana, entre o ser (real, pessoa, personagem ou encenador) e o não-ser (por vontade, inação ou falhanço). Isto é, uma paisagem em movimento da brincadeira e do (seu) fracasso. No fundo, procura-se responder a uma pergunta: porque continuam dez pessoas a encontrar-se todas as quartas-feiras, durante um ano, no mesmo laboratório ou ginásio ou banco de jardim, à porta fechada e em círculo, mesmo quando (já) não brincam.
“Corpo Brinca” and the reflection that follows it is an exploratory essay on play, as a flexible, oblique and experimental mode of action that indefinitely renews doing something else, elsewhere and otherwise, at dISPAr Pesquisa, during its collective search for a participatory theater model. The aim was to create an ethnography about the continuous and creative effort of representation, in theater and anthropology; and to make a film about the body/ies that play, on and off stage and within the frame. This work can be understood as a catalog of play-exercises and an archive of images, words and drawings of the improvisational dramaturgy of an amateur theater group. So, a grammar of possibilities was composed between the performative center and the ethnographic margin, between the dramatic reality and everyday life, between being (real, person, character or director) and non-being (by will, inaction or failure). In other words, a moving landscape of play and (its) failure. Ultimately, the idea here is to try to answer the question: why do ten people continue to meet every Wednesday, for a year, in the same laboratory or gymnasium or park bench, behind closed doors and in a circle, even when they (no longer) play?
URI: http://hdl.handle.net/10362/174223
Designação: Mestrado em Antropologia, especialidade em Culturas Visuais
Aparece nas colecções:FCSH: DA - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Mestrado_Adriana_Santos_Lopes.pdf5,03 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex MendeleyEndnote 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.