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Título: “A Morte Fica-vos Tão Bem": A Manipulação do Medo Existencial funciona como resposta a ameaças à Hegemonia Liberal?
Outros títulos: Narrativa Estratégica, Medo Existencial e Hegemonia: A tríade comum dos EUA para responder a ameaças distintas (1945-2003)?
Autor: Santos, Rui Fernando Pires Henrique dos
Orientador: Pinto, Ana Santos
Palavras-chave: Ameaças
Narrativas
Hegemonia liberal
Teoria da gestão do terror
Hegemonia
Medo existencial
Narrativa estratégica
Threats
Hegemony
Existential fear
Strategic narrative
Data de Defesa: 1-Jul-2024
Resumo: Esta tese de doutoramento argumenta que a administração Truman estruturou uma narrativa estratégica, disponível de forma fluída desde a fundação dos EUA, baseada no medo existencial para responder à ameaça existencial da URSS e manter a hegemonia norte-americana na ordem e sistema internacionais. O medo existencial, desenvolvido na investigação com contributos teóricos ecléticos, é preenchido discursivamente pela saliência da mortalidade, proveniente da Teoria da Gestão do Terror, e o excepcionalismo americano. Recorrendo epistemologicamente a uma leitura Realista e Crítica e ao “process-tracing” e análise de discurso, enquanto metodologias, efectuamos três estudos de caso, no seu período “antebellum”. Iraque (1990), Afeganistão (2001) e Iraque (2003), para explicar e interpretar como, em diferentes administrações e face a diferentes ameaças e polaridades, a articulação do medo existencial como configurado para a URSS, serviu de forma coerente, para responder a ameaças desiguais e continuar o projecto hegemónico americano.
This thesis argues that the Truman administration structured a strategic narrative, fluidly available since the founding of the United States, based on existential fear to respond to the existential threat of the USSR and maintain US hegemony in the international order and system. The existential fear, developed with eclectic theoretical contributions, is discursively filled by the mortality salience, from the Terror Management Theory, and American exceptionalism. Resorting epistemologically to a Realist and Critical reading and to process-tracing and discourse analysis, as methodologies, we carried out three case studies, in its “antebellum” period. Iraq (1990), Afghanistan (2001) and Iraq (2003), to explain and interpret how, in different administrations and in the face of different threats and polarities, the articulation of existential fear as configured for the USSR, served in a coherent way, to respond to unequal threats and continue the American hegemonic project.
URI: http://hdl.handle.net/10362/172095
Designação: Doutoramento em Relações Internacionais, especialidade em História e Teoria das Relações Internacionais
Aparece nas colecções:FCSH: DEP - Teses de Doutoramento

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