Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/169576
Título: Offensive cyber capabilities and state violence
Autor: Diana Franco Freire
Orientador: Guedes, Armando Marques
Palavras-chave: Russia
offensive cyber capabilities
cyber operations
state violence
cyberattacks
three logics of integration
digital repression
capacidades cibernéticas ofensivas
operações cibernéticas
violência estatal
ciberataques
três lógicas de integração
repressão digital
Rússia
Data de Defesa: 9-Abr-2024
Resumo: Throughout history, the technological progress and transformations in state violence have been closely intertwined. Despite this connection, prominent studies on cyber conflict often overlook the theoretical examination of violence. Thus, the topic of political violence appears to be fundamentally separated from the analysis of offensive cyber operations, as the prevailing belief is that cyber capabilities constitute mostly non-violent alternatives to traditional means. Nonetheless, as I will argue, academia takes upon a realist, narrow definition of violence, entirely reliant on kinetic force and physical harm. This notion, however, has become obsolete when examining the growingly complex phenomenon. A nascent branch of scholarship sheds light on an extensive array of “under-the-threshold” effects of cyberattacks. These escape conventional doctrines as they are deeply impacting individuals and communities around the world, gradually corroding the very foundations of our modern societies. Using Egloff and Shires’ extended notion of “violence” and proposed framework on assessing states’ violent uses of cyber capabilities, I aim to examine the violent conduct of one the most prominent and ingenious global players in cyberspace – Russia. These lenses will allow me to run a comprehensive analysis, thereby building a better understanding of the real danger posed by these technologies, both in interstate and repressive contexts.
Ao longo da história, o progresso tecnológico e as transformações na violência estatal permaneceram intimamente interligados. Apesar desta ligação, os principais estudos sobre os conflitos cibernéticos ignoram frequentemente a análise teórica da violência. Assim, o tópico da violência política parece estar fundamentalmente separado da análise das operações cibernéticas ofensivas, uma vez que a crença predominante é que as capacidades cibernéticas constituem, na sua maioria, alternativas não violentas aos meios tradicionais. No entanto, como argumentarei, o meio académico adota uma definição realista e restrita de violência, inteiramente baseada da força cinética e nos danos físicos. Esta noção, porém, tornou-se obsoleta quando se examina este fenómeno cada vez mais complexo. Um ramo nascente da literatura foca-se nesta vasta gama de efeitos "under-the-threshold" dos ciberataques. Estes escapam às doutrinas convencionais, enquanto detêm um impacto profundo nos indivíduos e nas comunidades de todo o mundo, gradualmente corroendo as próprias fundações das nossas sociedades modernas. Utilizando a definição alargada de "violência" de Egloff e Shires e o quadro proposto para avaliar a violência inerente no uso destas capacidades cibernéticas por parte dos Estados, tenciono examinar a conduta violenta de um dos mais proeminentes e engenhosos atores globais no ciberespaço – a Rússia. Esta perspetiva permitir-me-á efetuar uma análise abrangente, de forma a compreender o perigo real representado por estas tecnologias, tanto em contextos interestatais como repressivos.
URI: http://hdl.handle.net/10362/169576
Designação: Mestrado em Direito e Segurança
Aparece nas colecções:FD - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Freire_Diana_2024.pdf2,49 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex MendeleyEndnote 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.