Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/10362/166477
Título: | Fintechs, financial innovation and financial inclusion: |
Outros títulos: | a legal assessment of public sector intervention through open banking regimes and instant payment schemes |
Autor: | Araújo, Eduardo Andrade Lima Vidal de |
Orientador: | Moura, Miguel de Azevedo |
Palavras-chave: | Economic law State intervention in the economy Financial markets Open banking regimes Instant payment schemes Direito econômico Intervenção estatal Mercados financeiros Open banking Pagamentos instantâneos |
Data de Defesa: | 8-Abr-2024 |
Resumo: | Esta dissertação avalia algumas das recentes intervenções do Estado no domínio econômico
no contexto dos mercados financeiros com vistas à promoção da inclusão financeira. A
intervenção estatal na economia e as suas ferramentas, particularmente a regulação e a
indução econômica, têm sido utilizadas para impulsionar uma agenda pública sobre questões
de inclusão financeira e de desenvolvimento sustentável em todo o mundo, especialmente
nos mercados emergentes. O Direito Constitucional e, mais importante, o Direito
Econômico, foram aperfeiçoados para lidar com a interação do Estado e das forças
econômicas da sociedade. Esta discussão centra-se em duas recentes inovações jurídicas
conectadas ao fenômeno Fintech: iniciativas de open banking (open finance) e sistemas de
pagamentos instantâneos. As primeiras fazem parte de uma agenda pública que elege os
usuários como verdadeiros proprietários de seus próprios dados digitais. Num contexto mais
amplo, estão ligadas às leis e diretivas gerais de proteção de dados. As infraestruturas de
pagamentos instantâneos são a próxima geração dos tradicionais sistemas de pagamentos de
varejo e da lei de pagamentos. Embora os países europeus tenham estado na vanguarda da
introdução dos regimes de open banking, particularmente o Reino Unido e Portugal, concluise que, no que concerne ao tópico de pagamentos instantâneos integrados, se encontram atrás
da curva, quando comparados com os mercados emergentes, nomeadamente Brasil, China e
Índia, embora algumas diretivas da UE sejam continuamente atualizadas. Não obstante, em
ambas as inovações, os mercados emergentes podem se beneficiar da experiência da União
Europeia na concepção e aplicação de disposições específicas e próprias sobre regras de
responsabilidade civil, proteção do consumidor e mecanismos de resolução de litígios,
especialmente após a implementação da Diretiva PSD2. Finalmente, neste contexto de uma
agenda pública que busca promover a competição nos mercados financeiros, cumpre apontar
que os tradicionais bancos necessitarão reavaliar a sua função dentro dos mercados.
Possivelmente, ao atuar como fornecedor de uma plataforma financeira aberta e neutra, os
bancos incumbentes poderão usufruir da sua experiência e credibilidade para conectar ambos
os setores do mercado, suprindo as necessidades da demanda por serviços (clientes e
usuários finais) como da oferta (empreendedores, startups, Fintechs). This paper discusses some of the recent public interventions in the financial markets in the context to foster financial inclusion. Public intervention in the economy and its tools, particularly regulation and economic induction, have been used to promote a public agenda on the matters of financial inclusion and sustainable social and financial developments worldwide, especially in emerging markets. Constitutional Law, and more importantly, Economic Law, have been refined to deal with the interaction of the State and the economic forces of the society. This discussion centered on two recent juridical innovations linked to the Fintech phenomenon: open banking (open finance) initiatives and instant payment schemes. The first is part of a public agenda that assigns users as true owners of their own digital data. In a broader context, they are linked to general data protection laws, directives, and resolutions. Instant payment schemes are the next generation of traditional retail payment networks and payments law. Although European countries have been at the vanguard of introducing open-finance regimes, particularly the United Kingdom and Portugal, is believed that, on the topic of integrated instant payment schemes, they are behind the curve, when compared to emerging markets, namely Brazil, China, and India, even though some EU legislations are continually updated. Notwithstanding, in both innovations, emerging markets can benefit from the European Union's experience in designing and enforcing specific and tailor-made provisions on liability rules, consumer protection and dispute resolution mechanisms, particularly after the implementation of the PSD2 Directive. Finally, in this context of a public agenda promoting a pro-competition outlook in the financial markets, incumbent banks might have to reassess their role and functioning within the market. Possibly by acting as a provider of an open and neutral financial platform, century-old banks might enjoy their expertise and credibility to connect both the demand (customers and end-users) and the supply (entrepreneurs, startups, Fintechs) sides. |
URI: | http://hdl.handle.net/10362/166477 |
Designação: | Mestrado em Direito e Mercados Financeiros |
Aparece nas colecções: | FD - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Araujo_2024.pdf | 1,12 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.