Utilize este identificador para referenciar este registo:
                
    
    http://hdl.handle.net/10362/166118| Título: | The Creative Abyss: Improvisation and the Challenge of Not-Knowing | 
| Autor: | McNair, Nicholas Anthony Hawksley | 
| Orientador: | Castro, Paulo Ferreira de | 
| Palavras-chave: | Improvisação Partitura Intuição Whitehead Heidegger C.P.E. Bach Schopenhauer Debussy Merleau-Ponty Gendlin Massumi Afecto Ideologias Possível intelecto Espontaneidade Improvisation Score Intuition Ideologies Possible intellect Affect Spontaneity  | 
| Data de Defesa: | 27-Fev-2024 | 
| Resumo: | Nesta tese proponho que a improvisação não é, por natureza, uma forma sui generis de fazer música, mesmo na tradição musical clássica ocidental, mas sim, escondida ou negligenciada, no seu âmago. Utilizo a atitude do improvisador, que desenvolvi ao longo de muitos anos na minha prática artística como investigação, e que responde às ligações intuitivas nas coisas, como ponto de partida para problematizar o papel da partitura na 
prática dos compositores e intérpretes, à luz da minha própria experiência como compositor e executante. Considero de vários pontos de vista diferentes mas relacionados, filosóficos e outros, a questão do suposto desaparecimento da improvisação da vida da maioria dos músicos, e os danos que isto pode ter causado à relação compositor-intérprete e ao discurso sobre a música em geral. Toco, por ordem inversa, nas consequências das mudanças de atitude culturais que surgiram em vários pontos da nossa história – tais como 
com os Aristotélicos e o seu conceito de "possível intelecto" no século XIII, a chegada da era científica no século XVII, e a ascensão do movimento Romântico no final do século XVIII – de modo a situar algumas das tensões tanto na minha própria experiência ao compor na década de 1970 como na educação e prática musical actual. A improvisação é, de facto, cada vez mais reconhecida como uma ferramenta poderosa na educação, mas muito depende se é utilizada como um procedimento puramente mecânico, ou como um 
verdadeiro encorajamento para a libertação da imaginação para além dos seus limites ideológicos habituais. A improvisação espontânea é uma técnica pela qual o improvisador se abstém deliberadamente de decisões de estrutura, tema ou material musical até, ou pouco antes, de começar a tocar. Este é o "desafio do não-saber" referido no título desta tese. Requer uma certa atitude de fé, na vida e no processo de criação, o que parece estar em desacordo com os pressupostos do passado sobre como a música é, ou deveria ser, organizada. Tal atitude permite ou encoraja o improvisador a descobrir e adquirir uma sensibilidade afectiva ao seu ambiente musical de uma forma que é claramente diferente da situação de ser confrontado por uma partitura. A música para a improvisadora é uma presença permanente, mesmo quando não é ‘actual’, e, como é dito no sexto dos meus princípios de improvisação, ela "ajuda a encorajar o reconhecimento da música como uma fonte viva sempre presente, - aberta a todos, e a posse de ninguém". In this thesis I am proposing that improvisation is not, by nature, a sui generis form of music making, even in the western classical music tradition, but rather, hidden or overlooked, at its heart. I use the improviser’s attitude, which I have developed over many years in my artistic practice as research, and which responds to the intuitive connections in things, as a point of departure for problematizing the role of the score in the practice of composers and performing musicians, in the light of my own experience as composer and performer. I consider from a number of different but related viewpoints, philosophical and otherwise, the question of why mprovisation apparently ceased to be a part of most musicians’ lives, and the damage this may have done to the composer-performer relation and to discourse about music in general. I touch, in reverse order, on consequences of cultural changes in attitude that arose at various points in our history – such as with the Aristotelians and their concept of the ‘possible intellect’ in the 13th century, the coming of the scientific age in the 17th century, and the rise of the Romantic movement at the end of the 18th century – so as to situate some of the tensions, both in my own experience when composing in the 1970s, and in present-day music education and practice. Improvisation is increasingly recognized as a powerful tool in education, but much depends on whether it is used as a purely mechanical procedure, or as a real encouragement for the freeing of the imagination beyond its customary ideological limits. Spontaneous improvisation is a technique whereby the improviser deliberately refrains from decisions of structure, theme or musical material until, or just before, beginning to play. This is the “challenge of not-knowing” referred to in the title of this thesis. It requires a certain attitude of faith, in life and the process of creation, which is seemingly at odds with standard assumptions of the past about how music is, or should be, organized. Such an attitude enables or encourages the improviser to discover and acquire an affective sensitivity to their musical surroundings in a way which is noticeably different to the situation of being confronted by a score. Music for the improviser is a permanent presence, even when not ‘actual’, and, as mentioned in the sixth of my principles of improvisation, it “helps to encourage the recognition of music as an ever-present living source, - open to all, and the possession of nobody.”  | 
| Descrição: | Em parceria com a Escola Superior de Música do Instituto Politécnico de Lisboa | 
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/166118 | 
| Designação: | Doutoramento em Artes Musicais | 
| Aparece nas colecções: | FCSH: DCM - Teses de Doutoramento | 
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| McNair Thesis The Creative Abyss (versão corrigida).pdf | 101,92 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir | 
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.











