Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/162667
Título: A descarbonização marítimo-portuária e a economia azul da União Europeia
Autor: Martinho, Tiago André Fernandes de Oliveira
Orientador: Faria, Duarte Lynce
Palavras-chave: Marítimo-portuário
Transporte marítimo
Descarbonização
Combustíveis alternativos
Economia azul
Ports and shipping sector
Shipping
Decarbonisation
Alternative fuels
Blue economy
Data de Defesa: 15-Dez-2023
Resumo: Nowadays, shipping is the main mode of commercial transportation. As the backbone of the global trade supply chain, shipping carries around 90% of the volume of international trade in goods. 40% of the global fleet belongs to the European Union. This fleet contributes with €147 billion to the European Union’s gross domestic product, which has generated €667.2 billion in the global European Union Blue Economy in 2019. Despite the benefit provided by the fossil fuels to the economy, its consumption contributes to the greenhouse gas emissions. The shipping carbon dioxide emission of all maritime traffic in Europe is between 3 and 4% of global emissions. As maritime trade is increasing, emissions are continuing to raise. Furthermore, many efforts have been made to reduce greenhouse gas emissions and stop climate change to face this European and worldwide challenge of last decade. Several policies, treaties and agreements, regulations and directives were issued to make progress in Shipping and Port decarbonisation. The European Union not only follows the International Maritime Organization targets to meet the international decarbonisation goals but is also stepping decarbonisation up with more ambitious targets. Shipowners, vessel operators, shipyards and port management entities are trying to find new energy vectors solutions with the latest technological advances. They desire to fulfil the goals of emissions reduction without damage the economy, either through energy efficiency or alternative fuels. Moreover, studies are being made to find alternative roads to improve and adapt ships and build new ports infrastructures across the world. Thus, the long-term purpose is to achieve zero emissions, using green ammonia and green hydrogen, both coming from clean energy.
O transporte marítimo é o principal meio de transporte comercial, transporta 90% do volume mundial de mercadorias, sendo o pilar da cadeia de abastecimento do comércio global. A frota marítima da União Europeia representa cerca de 40% da frota mundial, constitui um contributo de 147 mil milhões de euros para o produto interno bruto da União Europeia tendo gerado, toda a Economia Azul da União Europeia, 667,2 mil milhões de euros em 2019. Este contributo para a economia reflete-se também no consumo de combustíveis fósseis e, consequentemente, nas emissões de gases de efeito estufa. O transporte marítimo, de todo o tráfego que navega na Europa, representa entre 3 e 4% do total das emissões de dióxido de carbono da União Europeia, podendo vir a aumentar, pois o comércio marítimo continua a crescer. Face a esta tendência, não só europeia, mas mundial, têm sido vários os esforços internacionais para conter as emissões de gases de efeito estufa e contraria o avanço das alterações climáticas, que se têm destacado ao longo da última década. São várias as ações políticas, os tratados e acordos, os regulamentos e diretivas, que procuram encontrar soluções para apoiar a descarbonização do setor marítimo-portuário. Seguindo e cumprindo as aspirações da Organização Marítima Internacional, no que respeita às medidas para alcançar as metas de descarbonização, a União Europeia pretende impulsionar a aceleração da descarbonização com medidas ainda mais ambiciosas. Para alcançar e cumprir com as metas impostas, os armadores, operadores, estaleiros e administrações portuárias, procuram, em articulação próxima com os avanços tecnológicos, encontrar vias energéticas, quer por intermédio da eficiência energética, quer por intermédio de combustíveis alternativos, soluções para diminuir as emissões sem prejudicar a economia. São vários os estudos que têm sido feitos para encontrar alternativas que consigam, por um lado, ser implementadas a bordo e, por outro lado, sejam possíveis de edificar em infraestruturas nos portos a nível global, podendo levar a longo prazo a emissões zero, como o amoníaco verde e o hidrogénio verde, quando produzidos a partir de eletricidade limpa.
URI: http://hdl.handle.net/10362/162667
Designação: Mestrado em Direito e Economia do Mar
Aparece nas colecções:FD - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Martinho_2023.pdf1,18 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex MendeleyEndnote 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.