Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/116041
Título: A visão das mulheres sobre os próprios corpos: um estudo sobre representações do corpo feminino no teatro feminista
Autor: Maia, Filipa Santos
Orientador: Jesus, Maria Isabel
Pais, Ana
Palavras-chave: Teatro feminista
Segunda vaga do feminismo
Mulheres
Criatividade
Corpo
Estereótipos de género
Feminist theatre
Second wave of feminism
Women
Creativity
Body
Gender stereotypes
Data de Defesa: 12-Jan-2021
Resumo: Esta dissertação tem como objectivo principal descrever e analisar algumas representações do corpo feminino no teatro, que sugerem uma imagética independente das mulheres, em que estas são as principais responsáveis pelas suas vidas e consequentemente, pelos seus corpos. O teatro feminista, que surgiu durante os movimentos da segunda vaga do feminismo, permitiu espaço para estas representações, pois contribuiu para a divulgação do pensamento feminista, enquanto que, igualmente permitia que as mulheres trabalhassem na produção de teatro e na representação de papéis principais, funções consideradas masculinas, durante muito tempo. Através de quatro peças produzidas por mulheres, apresentadas em anos diferentes, demonstram-se exemplos destas representações do corpo feminino, livres das restrições dos estereótipos de género. Estas são Calm Down Mother (1996), de Megan Terry, Cloud Nine (1979), de Caryl Churchill, Os Monólogos da Vagina (1996), de Eve Ensler e Ensaios para uma Cartografia (2014), de Mónica Calle. Apesar de apenas as duas primeiras terem sido publicadas na altura da segunda vaga do feminismo, todas, na sua perspectiva, apresentam significados que os corpos das mulheres estão conectados à identidade e às vivências das mesmas, não podendo ser assim, considerado um objecto pelas visões do patriarcado. Para alcançar este propósito, procura-se fundamento em teorias feministas de autoras da segunda vaga do feminismo, ao mesmo tempo que se analisa a criatividade como meio de libertação.
This dissertation aims to describe and analyse some representations of female bodies in the theatre, which introduce independent women who control their own lives and, consequently their own bodies, as well. Feminist theatre emerged during the second-wave of feminism and contributed to the spreading of feminist thought,whereas also made it possible for women to occupy other functions that were often distributed solely to men, such as theatre production and acting significant roles. Through four plays, written and produced by women, at different times, we´ll present some examples of these liberating representations of women, released from the limitations originated from gender stereotypes. These plays are Calm Down Mother (1966), by Megan Terry, Cloud Nine (1979) by Caryl Churchill, The Vagina Monologues (1996) by Eve Ensler and Ensaios para uma Cartografia (2014), by Monica Calle. Regardless the fact that just the first and second plays were published during the second-wave of feminism, all of them present meaningful ways that tell how women's bodies are undoubtedly connected to their identities and experiences. Therefore, their bodies should never be objecfied, under patriarchal values. In order to reach this purpose, we'll analyse feminist texts, developed during the second-wave of feminism and also understand in what manner does creavitysupport women's voices to be risen.
URI: http://hdl.handle.net/10362/116041
Designação: Mestrado em Estudos Sobre as Mulheres. As Mulheres na Sociedade e na Cultura
Aparece nas colecções:FCSH: DS - Dissertações de Mestrado

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