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dc.contributor.advisorDiogo, Maria Paula-
dc.contributor.advisorLavenir, Catherine-
dc.contributor.authorSousa, M. Luísa-
dc.date.accessioned2014-02-05T16:56:34Z-
dc.date.available2014-02-05T16:56:34Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10362/11322-
dc.descriptionDissertação realizada em co-tutela para obtenção do Grau de Doutor em História, Filosofia e Património da Ciência e da Tecnologia(na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa) e em História Cultural(na Université Sorbonne Nouvelle, Paris 3, École doctorale 267 - Arts & Médias; Centre de Recherches sur le Lien Socialpor
dc.description.abstractEsta tese aborda a institucionalização do sistema socio-técnico que permitiu a mobilidade automóvel de 1920 a 1950, em Portugal, um país originalmente não produtor de veículos automóveis e tecnologicamente periférico, através do estudo de dois dos seus aspectos, que são complementares: a regulação da circulação dos automóveis e a adaptação das estradas aos novos veículos motorizados. É um estudo da apropriação e da construção deste sistema através das acções de utilizadores, engenheiros, legisladores, clubes automóveis, serviços de viação ou órgãos de administração rodoviária. No período analisado, apesar de as taxas de motorização serem baixas, o sistema socio-técnico institucionaliza-se e estabiliza-se, acompanhando e dialogando com a definição de standards internacionais e criando estruturas que influenciariam o desenvolvimento deste sistema durante a segunda metade do século XX. A forma como a institucionalização do sistema da automobilidade foi levada a cabo permitiu não apenas um importante aumento do transporte rodoviário comercial (em detrimento do desenvolvimento dos caminhos-de-ferro), como protegeu uma cultura elitista do uso dos automóveis particulares e o desenvolvimento do turismo automóvel, patente na regulação da circulação e na construção de estradas de turismo, com características técnicas e orçamentos especiais. Permitiu, ainda, o desenvolvimento da engenharia rodoviária em Portugal com a criação de um órgão autónomo de administração rodoviária e com a formação de vários engenheiros que construíram uma obra que foi apropriada pelo discurso do Estado Novo como símbolo da sua realização e de modernidade. Estes actores participaram na elaboração de conhecimento técnico e participaram também nas negociações de normas sociais e morais e na construção de representações ao nível das práticas dos utilizadores, dos discursos e da materialidade deste sistema.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherFaculdade de Ciências e Tecnologiapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectSistema socio-técnicopor
dc.subjectMobilidade automóvelpor
dc.subjectPortugalpor
dc.subjectEstado Novopor
dc.subjectEstradaspor
dc.subjectAutomobilistaspor
dc.titleA mobilidade automóvel em Portugal. A construção do sistema socio-técnico, 1920-1950por
dc.typedoctoralThesispor
dc.identifier.tid101430027-
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