Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/101596
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dc.contributor.authorFerreira, Paula-
dc.contributor.authorJorge, Noémia de Oliveira-
dc.date.accessioned2020-07-28T22:08:02Z-
dc.date.available2020-07-28T22:08:02Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.otherPURE: 16199106-
dc.identifier.otherPURE UUID: 90c78fa1-80ed-41de-a035-019163582ed7-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10362/101596-
dc.descriptionUID/LIN/03213/2019-
dc.description.abstractOs géneros de texto têm tido uma importância crescente nos documentos curriculares que regem o ensino do Português. No entanto, são escassos os estudos que demonstram até que ponto os diferentes géneros de texto ensinados são efetivamente aprendidos por parte dos alunos do 1.º e do 2.º Ciclos do Ensino Básico. Com que formatos textuais os alunos destes ciclos de escolaridade estão mais aptos trabalhar – tipos ou géneros de textos? Os alunos possuem conhecimento (meta)linguístico sobre tipos e géneros ou produzem-nos “intuitivamente”? Com o objetivo refletir sobre tais questões, pretende-se, nesta comunicação, dar a conhecer as concetualizações que os estudantes do 1.º e do 2.º ciclos de Ensino Básico têm dos diferentes géneros de texto – modelos adotados pelos textos e adaptados de acordo com as circunstâncias em que são produzidos (Bronckart, 1997) – e tipos de texto (estruturas textuais fixas – nomeadamente narrativa, descritiva, dialogal, explicativa, argumentativa – Adam, 1992). Para o efeito constituiu-se um corpus com cerca de cem textos, produzidos por alunos (do 2.º ao 6.º ano), na primeira semana de aulas do ano letivo 2019-2020. As produções escritas foram solicitadas por um enunciado instrucional (cf. Anexo 1). Enquadrada concetual e metodologicamente pelo Interacionismo Sociodiscursivo (Bronckart, 1997; Broncart 2008) e tendo como foco a infraestrutura geral dos textos, a análise textual apresentou um cunho qualitativo e interpretativo. Duas foram as conclusões preliminares a que se chegou: I) grande parte dos alunos elegeu o texto narrativo como formato a produzir, estruturando-o satisfatoriamente em três partes (situação inicial, peripécias, desfecho), atitude que se deverá quer à preponderância que os “textos narrativos naturais” assumem “na interação da vida quotidiana e normal” (Aguiar e Silva, 1996, p. 598) e nas práticas de produção escrita em contexto escolar, quer ao destaque que é dado ao contacto com “textos narrativos literários” (ibidem) no seio da instituição familiar e escolar; II) alguns alunos privilegiaram a produção de géneros de texto, não revelando, no entanto, um desempenho tão satisfatório quanto os primeiros. Isto leva-nos a concluir, na esteira de Coutinho (2013, 2019) ou de Miranda (2015), que, se há géneros cuja apropriação se faz informalmente, outros há que exigem um estudo formal e sistematizado. Em suma, a análise do corpus revelou-nos que o género textual enquanto ferramenta de comunicação não é ainda suficientemente valorizado (ao contrário do tipo de texto), facto que se reflete nas lacunas estruturais relativamente a uma estrutura-modelo desejada. Daqui se conclui que há ainda um longo caminho a percorrer para que haja um efetivo domínio dos géneros de texto.en
dc.format.extent3-
dc.language.isopor-
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/UID%2FLIN%2F03213%2F2013/PT-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectescrita-
dc.subjectgénero de texto-
dc.subjecttipo de texto-
dc.subjectconhecimento (meta)linguístico-
dc.titleGéneros (e tipos) textuais-
dc.typeconferenceObject-
degois.publication.firstPage73-
degois.publication.issueI-
degois.publication.lastPage76-
degois.publication.titleEncontro Nacional Da formação linguística às práticas educativas na Educação de Infância e no Ensino Básico-
dc.peerreviewedyes-
dc.description.versionpublishersversion-
dc.description.versionpublished-
dc.title.subtitleconcetualizações do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico-
dc.contributor.institutionCentro de Linguística da UNL (CLUNL)-
Aparece nas colecções:FCSH: CLUNL - Documentos de conferências nacionais

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