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http://hdl.handle.net/10362/8856
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Vicente, Paulo Jorge | - |
dc.date.accessioned | 2013-02-21T12:28:07Z | - |
dc.date.available | 2013-02-21T12:28:07Z | - |
dc.date.issued | 2012-09 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10362/8856 | - |
dc.description | Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História – variante Contemporânea | por |
dc.description.abstract | Foi no final do ano de 1959 que Portugal criou a Comissão INVOTAN com o propósito de dialogar com o Comité Científico da NATO, a funcionar desde Março de 1958. Tanto a comissão como o comité foram expressões de uma década de internacionalismo científico do segundo pós-guerra com preocupações dos assuntos científicos no contexto da Guerra Fria e da Era Atómica. Se este internacionalismo pode ser analizado à luz do conflito da Guerra Fria entre o bloco Ocidental e a URSS, com episódios específicos como a Conferência de Genebra ou o Ano Internacional Geofísico, os impactos em nações pequenas como Portugal não podem ser menosprezadas. Num panorama internacional, o Comité Científico da NATO tinha objectivos claros num fortalecimento da Aliança, assim como na melhoria do potencial científico, entre países europeus, com os seus programas de bolsas ou de subvenções a investigações científicas, que, por sua vez, promoviam os princípios da cooperação e coordenação científicas. No âmbito nacional, as iniciativas científicas da NATO estavam influenciadas por um regime ditatorial, que, emaranhado numa multiplicidade de agendas, percebia a necessidade da integração internacional para a sua sobrevivência. Não obstante, a Comissão INVOTAN foi uma surpreende e positiva experiência na política científica nacional, que, até então, contava com um Instituto para a Alta Cultura, sem o mesmo nível de investimento financeiro, vindo a contribuír para o estabelecimento de um organismo nacional de política científica mais eficiente, a Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, em 1967, que teria nela integrada, uma INVOTAN oficializada em 1970. Esta monografia representa uma introdução à história da Comissão INVOTAN, focando-se nas suas origens e, desta maneira, lidando com problemáticas inseridas no seu contexto histórico, como as políticas de ciências puras e aplicadas, as suas ligações com os desenvolvimentos económicos, científicos e o complexo industrial-militar, assim como os diálogos diplomáticos entre Portugal e a NATO, concentrando-se no seu Comité Científico, durante a Guerra Fria. | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Comissão INVOTAN, | por |
dc.subject | Comité Científico | por |
dc.subject | Ciência | por |
dc.subject | Tecnologia | por |
dc.subject | Relações internacionais | por |
dc.subject | Investigação | por |
dc.subject | Bolsas | por |
dc.subject | Política científica | por |
dc.title | A Comissão INVOTAN. Políticas e internacionalismo científicos na década de 1950 | por |
dc.type | masterThesis | por |
Aparece nas colecções: | FCSH: DH - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Paulo Vicente A Comissão INVOTAN Dissertação de Mestrado.pdf | 1,57 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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