Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/10362/7760| Título: | Cognição e linguagem. O mundo de Clarice Lispector |
| Autor: | Correia, Alda Maria |
| Data: | 2000 |
| Editora: | Colibri |
| Resumo: | Toda a obra de Clarice nasce de um intuito cognoscitivo de carácter genérico que se vai concretizar de formas diversas nos textos e nas modulações que esses textos sugerem. A origem do conhecimento parte, para a autora, do cruzamennto do seu próprio eu (“eu me uso como forma de conhecimento”), com o mundo que a rodeia. Mas este é um eu que “não pode ser consciente do que pensa” e que produz “um pensamento que tem que ser um sentir”. Tal “insuficiência da inteligência”, assumida individualmente porque se ficar consciente do que pensa Clarice afirma não poder mais pensar, é acompanhada pela valorização da intuição, do instintivo, do inconsciente, mais próximo do mistério da existência e do ser. Esta tendência é visível na obra através da utilização de personagens como as crianças e os bichos em textos como “Perdoando Deus”, “O Crime do professor de Matemática”, “O Jantar”, A Paixão segundo G.H. ou A Maçã no Escuro. |
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/7760 |
| Aparece nas colecções: | Revista da FCSH - 2000 |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| RFCSH13_247_259.pdf | 10,17 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.











