Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/60522
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dc.contributor.authorDomingues, Cândido-
dc.date.accessioned2019-02-14T23:10:55Z-
dc.date.available2019-02-14T23:10:55Z-
dc.date.issued2017-11-
dc.identifier.isbn978-972-8261-19-1-
dc.identifier.otherPURE: 11533473-
dc.identifier.otherPURE UUID: 8ec878de-5762-46dc-a774-0572192e9e20-
dc.identifier.urihttp://www.sines.pt/frontoffice/pages/1188-
dc.descriptionUID/HIS/04666/2013-
dc.description.abstractA cidade de Salvador, situada na baía de Todos-os-Santos, também conhecida como Cidade de Bahia, por longos séculos foi considerada como “o porto do Brasil”. Sua posição central no Atlântico Sul, inserida em ampla e calma baía, boas fontes de água doce e alimentos, foi primordial para determinar sua importância comercial e política no Império português. Destacava-se, em seu cais, uma mercadoria especial que não passava despercebida aos olhos de quem conhecia a cidade: o comércio de pessoas escravizadas. Em toda o período colonial brasileiro, o porto de Salvador recebeu 1.172.575 escravos africanos sendo seguido pelo Rio de Janeiro com 797.924 desembarcados. Apesar de concentrar as armações das viagens negreiras desde o século XVII, Salvador recebeu navios originários de outros portos numa demonstração da grandeza de seu mercado escravista. De Portugal saíram 38 viagens neste período, uma delas do Porto e as demais de Lisboa; chegaram, também, navios da França, Holanda, Inglaterra, e mesmo de portos brasileiros como Rio de Janeiro e Recife. Todas elas compõem a cifra de 3.767 viagens negreiras que desembarcaram escravos na Bahia colonial. A escravidão urbana de Salvador era importante, no entanto, eram os engenhos de açúcar o grande destino dessa mão de obra. O Recôncavo da Bahia era responsável pela maior produção açucareira da Capitania; produzia-se também o tabaco que seria enviado a Lisboa e África, e a mandioca para o consumo das vilas e para abastecer os navios destinados à África. Além deste panorama, destaca-se, ainda, o porto negreiro de Salvador como centro de revenda de escravos para mineração aurífera em Minas Gerais, Jacobina e Rio de Contas, a produção algodoeira de Piauí e Maranhão, e mesmo para Capitanias açucareiras como Alagoas, Sergipe e Rio de Janeiro. Apesar de dispersas, é grande a variedade de fontes que dão conta do tráfico negreiro para o Brasil colonial. O cruzamento de várias dessas fontes possibilita montar o complexo mosaico que é este comércio e entendê-lo melhor. Para esta comunicação privilegio o Transatlantic slave voyages: a database, base fundamental sobre viagens negreiras no Atlântico que, uma vez confrontada com documentação qualitativa de arquivos baianos e portugueses, tais como Ordens Régias, inventários post-mortem, passaportes de escravos, banguê, correspondências oficiais, dentre outras, possibilita compreender a importância do porto de Salvador como armador de navios negreiros, consumidor de escravos e redistribuidor para outras Capitanias.en
dc.format.extent16-
dc.language.isopor-
dc.publisherCâmara Municipal de Sines-
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/UID%2FHIS%2F04666%2F2013/PT-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectPorto de Salvador-
dc.subjectTráfico atlântico-
dc.subjectBahia colonial-
dc.subjectHistory-
dc.titleSalvador da Bahia, um porto negreiro na América portuguesa (c. 1574 - c. 1822)-
dc.title.alternativeSalvador, a Slave Trade Port in the Portuguese America (c. 1574 - c. 1822)en
dc.typeconferenceObject-
degois.publication.firstPage165-
degois.publication.lastPage180-
degois.publication.titleSines, História e Património, o Porto e o Mar Actas-
degois.publication.titleColóquio Sines, o Porto e o Mar-
degois.publication.volume1-
dc.peerreviewedyes-
dc.description.versionpublishersversion-
dc.description.versionpublished-
dc.contributor.institutionCHAM - Centro de Humanidades-
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