Assessing the european digital divide from a socio-demographic perspective : a cross-country analysis

Abstract

This study focuses on the assessment of the digital divide, between and within the 28 member-states of the European Union. To measure this digital divide were selected 14 variables for year 2016, considering four socio-demographic indicators: age, education, gender and income; disaggregated by 11 sub-segments: three for age, three for education, three for income; and two for gender. Thus, giving the multidimensionality of the digital divide phenomenon and the number of observations for this study, multivariate data analysis was applied - factor analysis through oblique rotation - resulting into two digital divide dimensions: e-Services and Social Networks. To test the significant differences of EU positioning and EU disparities, MANOVA and Squared Rank Test were computed. Our substantive findings show that digital asymmetries still need to be narrowed, through specific strategies since e-Services adoption is mainly affected by education, whereas Social Networks adoption is more related with age.

Este estudo centra-se na avaliação da divisão digital, entre e dentro dos 28 estados-membros da União Europeia. Para medir esta divisão digital foram selecionadas 14 variáveis com referência ao ano 2016, sendo que foram considerados quatro indicadores sociodemográficos: idade, educação, género e rendimento; desagregados por 11 subsegmentos: três para a idade, educação e rendimento; e dois para o género. Assim, dada a multidimensionalidade do fenómeno da divisão digital e o número de observações para este estudo, foi realizada uma análise de dados multivariados - análise fatorial aplicando a rotação oblíqua - da qual resultaram duas dimensões que explicam a divisão digital: os serviços eletrónicos e as redes sociais. Para testar as diferenças no posicionamento dos países e das disparidades dentro da União Europeia, foram realizados uma análise MANOVA e o Teste das Variâncias. Os resultados compravam que quanto à divisão digital ainda há margem para reduzir as discrepâncias tecnológicas que continuam a ser uma realidade na UE, através de estratégias personalizadas desde a adoção dos serviços eletrónicos, influenciada pelo nível de educação dos indivíduos, assim como a adoção das redes sociais que é mais afetada pela idade dos indivíduos.