Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/37238
Título: Estudo das condições de exposição da coleção de ourivesaria portuguesa do Museu Nacional de Arte Antiga
Autor: Amaral, Joana Filipa Cano do
Orientador: Fragoso, Sara
Penalva, Luísa
Almeida, Susana
Palavras-chave: MNAA
Ourivesaria
Coleção
Poluentes
Prata esterlina
μ-Raman
Data de Defesa: Nov-2017
Resumo: A presente dissertação teve como caso de estudo as salas de exposição permanente de Ourivesaria Portuguesa do Museu Nacional de Arte Antiga. Os principais objetivos deste trabalho foram conhecer as suas condições de exposição atuais, identificando os riscos específicos para a coleção e perceber o processo de deterioração das peças de prataria, uma vez que é o material mais abundante da exposição. Toda esta informação tem como objetivo final fornecer ao museu novas orientações para a seleção de materiais na futura remodelação destas salas, que está prevista para daqui a um ano. Para a concretização deste estudo foi necessário conhecer as caraterísticas do museu, das salas de exposição e expositores, da coleção exposta e também as características ambientais das salas (p.e. temperatura, humidade relativa, iluminação, qualidade do ar). Com a finalidade de se perceber melhor as condições a que estão expostas as peças, foram colocados cupões de prata esterlina nos expositores para caracterização dos produtos de oxidação, que se formassem. As análises realizadas à qualidade do ar, dentro das salas e expositores, permitiram determinar a concentração de poluentes (p.e. compostos orgânicos voláteis e em especifico o formaldeído, ozono e de matérias particuladas). Esta determinação é essencial, para saber que influência estes poluentes podem ter na deterioração das peças. A aquisição destes conhecimentos foi essencial para a realização da avaliação de risco da coleção, através da utilização de um modelo de avaliação de risco – “Cultural Property Risk Analysis Model”. Foram por fim realizadas propostas de mitigação para riscos com maior magnitude de risco para a coleção. Conclui-se que, ao fim de cinco meses de exposição dos cupões de prata esterlina, existem alterações que se conseguiram detetar por μ-Raman, como oxigénio adsorvido na superfície, a formação inicial de óxidos e hidróxidos de prata, e eventualmente óxidos de cobre. No entanto, apenas se podem fazer possíveis atribuições, uma vez que os estudos desta liga são escassos. A avaliação de risco mostrou que os agentes mais preocupantes para a coleção são a presença de poluentes e a humidade relativa incorreta.
URI: http://hdl.handle.net/10362/37238
Designação: Mestre em Conservação e Restauro
Aparece nas colecções:FCT: DCR - Dissertações de Mestrado

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