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http://hdl.handle.net/10362/21794| Título: | A economia circular na indústria portuguesa de pasta, papel e cartão |
| Autor: | Fraga, Manuel António Castro Henriques de Castro |
| Orientador: | Remígio, Helena Duarte, Susana |
| Data de Defesa: | Mai-2017 |
| Resumo: | O elevado desenvolvimento industrial, os novos hábitos de consumo e o crescimento populacional tem levado a uma discussão nos vários setores da sociedade acerca da escassez de recursos, das emissões poluentes, e da produção de resíduos. Desta forma, e em contraposição com o modelo económico linear, no qual os produtos após produzidos e consumidos são eliminados, emerge um novo modelo de negócio: “A Economia Circular”. Este é um modelo baseado na reutilização, recuperação, reciclagem e reparação durante o ciclo de conceção e utilização de um produto. Este trabalho pretende fazer um estudo da economia circular na indústria de pasta, papel e cartão. Este foi o setor escolhido porque para além de representar cerca de 8% da produção industrial nacional, tem feito esforços significativos para promover o desenvolvimento ambientalmente sustentável. Assim a dissertação pretende dar a conhecer o ponto de situação do setor pasta, papel e cartão no âmbito da economia circular, fazendo uma comparação ibérica nos anos compreendidos entre 2011 e 2015 através do desenvolvimento de um índice comparativo baseado nos resultados de alguns indicadores ambientais. Também é feito um levantamento das atuais barreiras existentes, bem como a sua respetiva relevância na implementação plena da economia circular através da utilização do método Delphi. Segundo o estudo realizado o setor pasta, papel e cartão em Portugal apresenta um valor de cerca de 26% superior na implementação da economia circular face ao registado no setor em Espanha em 2015, com a peculiaridade que esta diferença tem vindo a diminuir nos últimos cinco anos. Quanto aos resultados do estudo relativo às atuais barreiras na implementação da economia circular no setor pasta, papel e cartão em Portugal, o estudo aponta que, entre outras, as três mais relevantes são a falta de regulamentação de flexibilização e promoção do intercâmbio de subprodutos, a demora no processo de classificação de substâncias como subprodutos e a perceção de que o produto final proveniente da utilização de subprodutos é de qualidade inferior quando comparado com um produto que use matéria prima virgem. |
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/21794 |
| Designação: | Mestrado em Engenharia e Gestão industrial |
| Aparece nas colecções: | FCT: DEMI - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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| Fraga_2017.pdf | 2,22 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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