Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/20721
Título: O jornalismo científico impresso no Brasil e em Portugal: análise comparada entre os jornais O Globo e Público
Autor: Guimarães, Yanna Peixoto de Vasconcelos
Orientador: Granado, António
Palavras-chave: Jornalismo
Comunicação de ciência
Jornais
Globo
Público
Comunicação
Jornalismo científico
Jornalismo impresso
Divulgação científica
Communication
Science communication
Journalism
Scientific Journalism
Print journalism
Scientific dissemination
Data de Defesa: 23-Abr-2014
Resumo: Este estudo comparado entre Portugal e Brasil acerca do jornalismo científico impresso feito pelos jornais Público e O Globo revelou que, apesar de serem escritos no mesmo idioma - o português -, há uma diferença no estilo e nas preferências de cada periódico. A primeira delas é a aposta nos títulos: o jornal português costuma ser mais tradicional e busca oferecer ao leitor a maior quantidade possível de informações possíveis logo no título, já o brasileiro prefere ser mais bem humorado e aposta em títulos curtos que favorecem a estética da página, tendo muitas vezes a curisidade como trunfo. A pesquisa foi realizada nas 153 edições de cada jornal publicadas durante os meses de maio e setembro. Durante esse período, os dois jornais veicularam notícias sobre o mesmo assunto 28 vezes, sendo seis com atraso de um deles. No O Globo, a quantidade de reportagens de ciência chega a ser um pouco mais que o dobro (52,8%) do total de notícias científicas que o Público veicula. Foram 280 matérias no jornal brasileiro contra 132 no jornal português. Grande parte dessa diferença é em decorrência da variedade de assuntos que o jornal brasileiro consegue abordar em uma única página. Em muitas edições, O Globo publica quatro assuntos diferentes (em tamanhos diferentes de textos), enquanto o 6 português aposta em apenas um, ou no máximo dois. Tanto o Público, quanto O Globo têm em média uma página de Ciência por edição. Mas há dias em que não há notícias de ciência nos jornais analisados. O Globo consegue manter uma regularidade maior e só não há publicações às segundas-feiras. Foram 21 dias sem reportagens científicas. No Público, foi observada uma série de diferenças na periodicidade. A quantidade de dias em que houve notícias de ciência em uma semana variou de três a seis. O jornal português não teve notícias sobre ciência durante 40 dias do período analisado. Apesar disso, o jornal português consegue ter uma variedade de temas abordados tão grande quanto o brasileiro. Foram 41 áreas diferentes abordadas pelo O Globo e 40, pelo Público durante os meses de pesquisa. Cinco dos temas mais frequentes são iguais em ambos os jornais. No brasileiro, se destacam Saúde (51), História (24), Astronomia (22), Genética (20), Meio Ambiente (19), Neurociência (18) e Câncer (15). No Público, Genética (21), seguida por Astronomia (11), Neurociência (11), Divulgação Científica (8), Alterações Climáticas (6), História (6) e Saúde (6).
URI: http://hdl.handle.net/10362/20721
Designação: Comunicação de Ciência
Aparece nas colecções:FCSH: DCC - Dissertações de Mestrado

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