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http://hdl.handle.net/10362/19132
Título: | Estratégias de estabilização de um fármaco na fase amorfa: impregnação em matriz polimérica e sílica |
Autor: | Santos, Andreia Filipa Magalhães Seixas Lopes dos |
Orientador: | Plaza, María Teresa Andrade, Maria Madalena |
Palavras-chave: | Sinvastatina Naproxeno Impregnação Calorimetria Diferencial de Varrimento (DSC) Espectroscopia de Relaxação Dieléctrica (DRS) Transição vítrea |
Data de Defesa: | Set-2015 |
Resumo: | Actualmente, um dos desafios mais importantes da indústria farmacêutica está relacionado com o facto de muitos princípios activos terem uma baixa solubilidade em meio aquoso. O objectivo deste trabalho foi obter e estabilizar a fase amorfa de dois fármacos, sinvastatina e naproxeno, como alternativa às formas cristalinas comercializadas, tendo em vista o aumento da sua solubilidade. Nesse contexto, foram testadas duas estratégias diferentes: (i) a sinvastatina foi impregnada num polímero termo-responsivo (Poli-((MEO2MA-co-OEGMA)) em diferentes proporções de polímero/sinvastatina: 2:1, 3:1 e 4:1 e (ii) o naproxeno foi impregnado em matrizes de sílica com diâmetro de poro 5.9 nm e 3.2 nm. A calorimetria diferencial de varrimento foi utilizada para caracterizar as transformações de fase dos componentes nativos e dos compósitos. Para a mistura 4:1 foi detectada uma transição vítrea localizada a temperaturas intermédias relativamente aos materiais nativos, confirmando a amorfização do fármaco. Após o aquecimento, todas as misturas apresentam uma transição vítrea que está de acordo com o valor previsto pela equação de Fox para misturas ideais. A espectroscopia de relaxação dieléctrica foi aplicada para investigar a mobilidade do polímero e da mistura 2:1 após tratamento térmico. Devido à elevada condutividade do polímero, os tempos de relaxação foram extraídos através da parte imaginária do módulo eléctrico (M’’). No polímero apenas foram detectados dois processos de relaxação. Quanto ao compósito, foram observados quatro processos altamente influenciados pela dinâmica da sinvastatina: dois localizados na região sub-vítrea da amostra e outros dois acima da temperatura de transição vítrea calorimétrica, Tg. Para o naproxeno/3.2 sílica (impregnação a vácuo), foi detectada uma transição vítrea (Tg = 3.5ºC). Estudos complementares por difracção de raios-X e 13C-RMN confirmaram o estado amorfo da amostra. A análise termogravimétrica estimou em ~35% a quantidade de naproxeno impregnado em sílica. O objectivo deste trabalho foi alcançado com sucesso para ambos os fármacos. |
URI: | http://hdl.handle.net/10362/19132 |
Designação: | Mestrado em Biotecnologia |
Aparece nas colecções: | FCT: DCV - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
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Santos_2015.pdf | 3,77 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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