Statistical and Geospatial Data Integration for Policy-making The Role of Data Integration in Public Policies

Abstract

The data and methodological gaps that undermine the implementation of the 2030 Agenda for Sustainable Development have pointed to statistical-geospatial data integration as a promising path to provide new geospatial statistics for measuring and monitoring the Sustainable Development Goals and supporting policy-making at multiple geographical levels. The modernisation of official statistics has recognised the potential of new data sources, such as geospatial data, to enrich statistical data and produce high-quality, timely, comparable and detailed statistical outputs, as well as the increased awareness of the importance of location as a matching key to link different data domains, address policy demands and meet data requirements and user needs. The benefits of integrating statistical and geospatial data have been acknowledged by key stakeholders from both statistical and geospatial communities towards the implementation roadmap of the high-level global statistical-geospatial framework - and its European version - as a key governance driver to produce harmonised geospatial statistics in a consistent and systematic manner. Statistical organisations have made joint efforts to follow general and methodological guidelines, adhere to common standards and best practices, strengthen institutional collaboration, carry out data integration activities and enhance their statistical-geospatial capacity to align and mainstream geospatial production components (data, processes, services and other capabilities) into their statistical production processes from technical and non-technical perspectives. The experiences and practical use cases over the years have confirmed the advantages of geospatial data and technology in modernising official statistics and production systems through authoritative location data, georeferenced statistical/administrative data, common geographies and new analysis and visualisation opportunities that ended up improving the harmonisation and quality of business processes and outputs. Statistical-geospatial data integration was also demonstrated to support policy-making processes by enabling more territorially targeted policy responses and interventions, and contributing to more data-driven and evidence-based decisions that underpin global policy frameworks, regional development agendas and national priorities. Based on the internationally endorsed frameworks and reference models from the statistical-geospatial operating environment, a Production Model and Assessment Matrix were developed to assist statistical organisations in producing geospatial statistics and evaluate their statistical-geospatial capacity and maturity levels at the national institutional environments, as a complement to existing methodological guidance. The two methodological parts were applied to a project that promotes territorial cohesion, underlining a statistical operation to map accessibility geographies from georeferenced data of facilities and to produce territorial indicators to be displayed in the web dissemination platform embodying search and spatial analysis tools. The results enabled to identify gaps and development areas in governance, data/information, technology, institutional and capacity building issues and provided a set of improvement actions and recommendations to enhance statistical-geospatial integration capabilities. The methodological application in the case study also showcased the added value and operational benefits of statistical-geospatial integration in statistical production in order to produce relevant insights associated with location for better public policy design and implementation, especially related to the provision and access to facilities and services of general interest at the national, regional and local levels.

As lacunas nos dados e metodologias que comprometem a execução da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável conduziram à integração de dados estatísticos e geoespaciais como uma via promissora para fornecer novas estatísticas geoespaciais para medir e monitorizar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e apoiar a elaboração de políticas a vários níveis geográficos. A modernização das estatísticas oficiais reconheceu a potencialidade das novas fontes de dados, como os dados geoespaciais, para enriquecer os dados estatísticos e produzir resultados estatísticos de qualidade, relevantes, comparáveis e detalhados, bem como a maior sensibilização para a importância da localização como chave para ligar diferentes domínios de dados, responder às exigências de políticas e satisfazer os requisitos dos dados e as necessidades dos utilizadores. As vantagens da integração de dados estatísticos e geoespaciais foram reconhecidas pelos principais atores das comunidades estatística e geoespacial, tendo em vista a implementação do modelo estatístico-geoespacial global de alto nível - e da sua versão europeia - como um motor de governação fundamental para a produção de estatísticas geoespaciais harmonizadas de forma consistente e sistemática. As organizações estatísticas estabeleceram esforços conjuntos para seguir orientações gerais e metodológicas, aderir a normas comuns e boas práticas, reforçar a colaboração institucional, realizar atividades de integração de dados e melhorar a sua capacidade estatístico-geoespacial para alinhar e integrar as componentes de produção geoespacial (dados, processos, serviços e outras capacidades) nos seus processos de produção estatística, de um ponto de vista técnico e não técnico. As experiências e os casos práticos ao longo dos anos confirmaram as vantagens dos dados e da tecnologia geoespaciais na modernização das estatísticas oficiais e dos respetivos sistemas de produção através de dados de localização fidedignos, dados estatísticos/administrativos georreferenciados, geografias comuns e novas oportunidades de análise e visualização de forma a melhorar a harmonização e a qualidade dos processos e dos resultados. Foi também demonstrado que a integração de dados estatísticos-geoespaciais suporta os processos de elaboração de políticas, permitindo respostas e intervenções políticas mais orientadas para o território e contribuindo para decisões mais baseadas em dados e evidências que sustentam os quadros políticos globais, as agendas de desenvolvimento regional e as prioridades nacionais. Com base nos modelos de referência internacionalmente aprovados no ambiente estatístico-geoespacial operacional, foram desenvolvidos um Modelo de Produção e uma Matriz de Avaliação para apoiar as organizações estatísticas na produção de estatísticas geoespaciais e avaliar a sua capacidade e níveis de maturidade estatístico-geoespaciais nos ambientes institucional e nacional, como complemento das diretrizes metodológicas existentes. As duas componentes metodológicas foram aplicadas a um projeto de promoção da coesão territorial, suportado por uma operação estatística de mapeamento de geografias de acessibilidade a partir de dados georreferenciados de equipamentos e de produção de indicadores territoriais para efeitos de visualização na plataforma online de divulgação que integra ferramentas de pesquisa e análise espacial. Os resultados permitiram identificar lacunas e áreas de desenvolvimento em aspetos de governação, dados/informação, tecnologia, institucionais e de reforço de capacidades, e forneceram um conjunto de acções de melhoria e recomendações para melhorar as capacidades de integração estatístico-geoespacial. A aplicação metodológica no caso estudo também demonstrou o valor acrescentado e os benefícios operacionais da integração estatístico-geoespacial na produção estatística, a fim de produzir conhecimentos relevantes associados à localização para uma melhor elaboração e implementação de políticas públicas, especialmente relacionadas com a oferta e o acesso a equipamentos e serviços de interesse geral a nível nacional, regional e local.