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http://hdl.handle.net/10362/180290Registo completo
| Campo DC | Valor | Idioma |
|---|---|---|
| dc.contributor.author | Gonçalves, Iria | - |
| dc.date.accessioned | 2025-03-07T23:58:38Z | - |
| dc.date.available | 2025-03-07T23:58:38Z | - |
| dc.date.issued | 2024-01 | - |
| dc.identifier.issn | 1646-740X | - |
| dc.identifier.other | PURE: 112024414 | - |
| dc.identifier.other | PURE UUID: 120502f5-5f52-4c24-b919-ed999b62425a | - |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10362/180290 | - |
| dc.description | UIDB/00749/2020 UIDP/00749/2020 | - |
| dc.description.abstract | Os europeus da Idade Média sempre valorizaram o pão dentro do seu sistema alimentar, sobretudo à medida que a carne, outro alimento altamente valorizado, se ia tornando mais escassa. Mas, por tradição mais que milenar, na Europa e no Mediterrâneo, o pão era o alimento por excelência, o único que os fiéis pediam a Deus nas suas orações por ser aquele cuja falta era sinónimo da fome. O cereal cultivava-se por toda a parte, sem que isso impedisse as épocas de escassez e de carestia, tanto no campo, como nas cidades. Se estas últimas tinham outros meios para responder a essas crises e estes fenómenos foram aí mais estudados, mal se conhece o modo como os homens dos campos reagiam a tais adversidades. A partir de um livro com a contabilidade do mosteiro de Alcobaça dos anos de 1437-1440, analisa-se a resposta do mundo rural à crise cerealífera de 1438-1440. Mais clara no que respeita ao mosteiro, já que as reacções dos camponeses são mais difíceis de sondar, por estarem filtradas pelo olhar do senhorio. Em 1439, a redução em dois terços das receitas de cereal da abadia foi compensada pelo cultivo do milho-alvo, um cereal de primavera que podia substituir o trigo e a cevada. Mas a crise teve outros efeitos, como a espiral dos preços do cereal, o aumento das taxas de extração de farinha e a diminuição da qualidade do pão de cada dia, ou o recurso a alimentos de substituição. Dos monges aos camponeses, todos sentiram as consequências desta crise, embora em escalas e em modos muito diferentes. | en |
| dc.format.extent | 60 | - |
| dc.language.iso | por | - |
| dc.relation | info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDB%2F00749%2F2020/PT | - |
| dc.relation | info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDP%2F00749%2F2020/PT | - |
| dc.rights | openAccess | - |
| dc.subject | Crise cerealífera | - |
| dc.subject | Espiral de preços | - |
| dc.subject | Empréstimos | - |
| dc.subject | Cultivos | - |
| dc.subject | Alimentos | - |
| dc.title | Panem nostrum quotidianum da nobis hodie | - |
| dc.type | article | - |
| degois.publication.issue | 36 | - |
| degois.publication.title | Medievalista | - |
| dc.peerreviewed | yes | - |
| dc.identifier.doi | https://doi.org/10.4000/12ufg | - |
| dc.description.version | publishersversion | - |
| dc.description.version | published | - |
| dc.title.subtitle | Sobre uma escassez cerealífera nas terras de Alcobaça (1438-1440) | - |
| dc.contributor.institution | Instituto de Estudos Medievais (IEM) | - |
| Aparece nas colecções: | FCSH: IEM - Artigos em revista nacional com arbitragem científica | |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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| n36a02.pdf | 1,03 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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