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http://hdl.handle.net/10362/167701| Título: | Alucinação e Evidência em Fernando Gil |
| Autor: | Baldaia, Miguel Jorge Saldanha |
| Orientador: | Venturinha, Nuno |
| Palavras-chave: | Alucinação Cognição Edmund Husserl Epistemologia Evidência Fernando Gil Linguagem Ludwig Wittgenstein Performatividade Cognition Epistemology Evidence Hallucination Language Performativity |
| Data de Defesa: | 3-Jul-2023 |
| Resumo: | A evidência dá-se como uma experiência de pensamento, como um testemunho inteligível que reúne a capacidade intrínseca de dispensar qualquer tipo de prova ou verificação. Ela expõe e determina os atos constitutivos do sujeito, bem como pré-configura o modelo diante do qual se constitui o “ser assim verdadeiro”. A evidência é vista à luz de uma afetividade cognitiva para com o visado, como um “suplemento de presença” que se esgota na apresentação da coisa: a evidência funda a estrutura da nossa experiência do mundo. O pensamento de Fernando Gil tem por objetivo a análise e a reflexão dos modos arcaicos, pré-discursivos, e antepredicativos da experiência da evidência, tendo por base a investigação performativa e cognitiva do sujeito que se encontra no núcleo de uma epistemologia espontânea. Dentro desta análise, decompor-se-á o registo semiótico (composto pela linguagem e pela sensorialidade) e o registo energético (composto pelo operador da alucinação), contribuindo assim para uma unificação inteligível dos modos de acesso da evidência. A análise do pensamento de Gil será complementada por uma circunscrição das filosofias da evidência de Husserl e Wittgenstein de forma a clarificar as influências que tiveram na elaboração do Tratado da Evidência (1996). Evidence is given as an experience of thought, as a kind of intelligible witness that disproves any kind of self-verification or corroboration. It exposes and determines the subject's constitutive acts, as well as pre-configures the model in which we constitute “what is truthful”. Evidence is described as a cognitive affection towards what is given, as a “supplement of presence” that exhausts and unfolds itself in the things presented: evidence establishes the structure of our relationship with the world. Fernando Gil's thought aims to analyze and reflect on the archaic, pre-verbal and primitive modes through which we experience evidence. His approach is based on a performative and cognitive investigation of the subject's spontaneous epistemology. To understand his proposal, it will be crucial to analyze the semiotic component (composed by the nature of language and the senses) as well as the energetic component (composed by the hallucinatory operator), in which we can finally unify and clarify the concept of evidence. The analysis of Gil’s thought will be complemented by a short survey of the philosophies of evidence put forward by Husserl and Wittgenstein that markedly influenced the Treatise of Evidence (1996). |
| URI: | http://hdl.handle.net/10362/167701 |
| Designação: | Mestrado em Filosofia, especialidade em Filosofia Geral |
| Aparece nas colecções: | FCSH: DF - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
| Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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