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http://hdl.handle.net/10362/163927
Título: | Performance Indicators for Collaborative Business Ecosystems |
Autor: | Graça, Maria Paula de Brito |
Orientador: | Matos, Luís |
Palavras-chave: | Collaborative Business Ecosystem Sustainable Collaboration Performance Indicators Collaborative Network |
Data de Defesa: | 2023 |
Resumo: | Today, in a rapidly changing world facing significant challenges, fostering collaboration to en-hance our resilience against disruptive factors, such as the recent pandemic, is crucial. In the business realm, sustainable collaboration is critical for companies when coping with a highly competitive and aggressive global market environment and becoming more resilient to attacks or disruptive events. Sustainable collaboration, is the ability to create a resilient and adaptable collaborative process capable of maintaining effectiveness and positive long-term outcomes.
On the other hand, the continued growth of technology, globalisation and market com-petitiveness has highlighted the importance of collaboration for business success with a focus on business ecosystems. As a result, many approaches have emerged aimed at modelling and analysing them. A business ecosystem is a long-term strategic collaborative network of organ-isations that promotes common business processes, provides interoperable collaboration in-frastructures, and facilitates trust-building among its members.
An essential aspect in this context is evaluating the collaboration performance among organisations in the ecosystem to identify potential earnings and promote the sustainability of the collaboration. However, despite the benefits of collaboration widely mentioned in the lit-erature, adequate performance indicators still lack to measure such benefits for business eco-systems. To this end, aiming to emphasise the importance of collaboration among organisa-tions, we adopted the term Collaborative Business Ecosystem (CBE) to represent a long-term strategic collaborative network that aims to help its members be prepared to engage in col-laborative business opportunities. It is expected that the measurement of collaboration in a CBE can influence the organisations' behaviour to evolve towards better performance, thus contributing to the sustainability of the CBE. To guide our work and address the abovementioned gap, we adopted the design science research (DSR) method, following the three DSR cycles and steps. Anchored in the state-of-art of the most related research areas, we proposed a novel design artefact in the form of a sim-ulation model, the Performance Assessment and Adjustment Model (PAAM), composed of a set of Performance Indicators adequate to assess collaboration in a CBE, and an Influence Mechanism to induce an influencing factor on the organisations to improve their behaviour, thus contributing to the ecosystem performance and collaboration sustainability. For evaluat-ing PAAM, several simulation scenarios were established, representing a CBE shaped with ac-tual data from three IT organisations operating in the same business ecosystem. The final val-idation involved a focus group of managers from the organisations who provided the data by participating in workshops and filling in a questionnaire on their "usefulness, ease of use and intention to use" PAAM. The validation showed that PAAM could reflect real-life collaboration situations when fuelled by actual data from the IT industry or other industry sectors.
Finally, the results were disseminated in peer-reviewed international conference pro-ceedings and journals. This work contributes to scientific knowledge with a performance as-sessment framework comprising a set of performance indicators adequate to evaluate the col-laboration in a CBE and an influence mechanism to study how these indicators can influence the organisations' behaviour to improve the CBE performance and collaboration sustainability. Hoje em dia, num mundo em rápida mudança e confrontado com desafios significativos, é crucial promover a colaboração para melhorar a nossa resistência a fatores de perturbação, como a recente pandemia. No domínio empresarial, a colaboração sustentável é fundamental para as organizações que enfrentam um ambiente de mercado global altamente competitivo e agressivo, para que se tornem mais resistentes a ataques ou acontecimentos perturbadores. A colaboração sustentável, ou, mais especificamente, a sustentabilidade da colaboração, é a capacidade de criar processos de colaboração resistentes e adaptáveis, capazes de manter a eficácia e resultados positivos a longo prazo. Por outro lado, o crescimento contínuo da tecnologia, a globalização e a competitividade do mercado têm realçado a importância da colaboração para o sucesso das empresas, com destaque para os ecossistemas de negócios. Consequentemente, têm surgido muitas aborda-gens com o objetivo de os modelar e analisar. Um ecossistema de negócios é descrito como uma rede colaborativa estratégica a longo prazo de organizações, que promove processos empresariais comuns, fornece infraestruturas de colaboração interoperáveis e facilita a criação de confiança entre os seus membros. Um aspeto essencial neste contexto é a avaliação do desempenho da colaboração entre as organizações do ecossistema para identificar potenciais ganhos e promover a sustentabili-dade da colaboração. No entanto, apesar dos benefícios da colaboração serem amplamente mencionados na literatura, ainda subsiste uma falta de indicadores de desempenho adequados para medir esses benefícios nos ecossistemas de negócios. Neste sentido, com o objetivo de enfatizar a importância da colaboração entre organizações, adotámos o termo Ecossistema Colaborativo de Negócios (CBE) para representar uma rede colaborativa estratégica de longo prazo que visa ajudar os seus membros a estarem preparados para se envolverem em oportu-nidades de negócio em colaboração. É esperado que a medição da colaboração num CBE, escolhendo numa framework de avaliação, os indicadores de desempenho adequados bem como os pesos correspondentes, possa influenciar o comportamento das organizações no sentido de evoluírem melhorando o seu desempenho, contribuindo assim para a sustentabili-dade do CBE. Ao considerar esta influência, assume-se que as organizações atuam da mesma forma que os indivíduos, ou seja, no sentido em que são avaliadas, melhorando assim o seu perfil de colaboração com maior ou menor intensidade em função dos pesos dos indicadores de desempenho adotados pelo gestor do CBE, constituindo estas, as bases de um mecanismo de influência. Para orientar o nosso trabalho e colmatar a lacuna acima mencionada, adotámos o mé-todo de investigação Design Science Research (DSR), identificando os três ciclos e seguindo os passos do DSR, que consistem em (i) reconhecer o domínio de aplicação como sendo o de colaboração em ecossistemas de negócios, nomeadamente o CBE, (ii) fornecer os requisitos para o processo de investigação, (iii) descrever o estado da arte no domínio de aplicação, re-vendo as áreas de investigação mais relevantes, (iv) propor e implementar um novo artefato sob a forma de um modelo de simulação, o Modelo de Avaliação e de Ajuste de Desemprnho (PAAM), composto por uma Componente de Avaliação de Desempenho que inclui um con-junto de indicadores de desempenho adequados para avaliar a colaboração num CBE, e um Mecanismo de Influência destinado a induzir um fator de influência nas organizações para melhorar o seu comportamento, contribuindo assim para o desempenho do ecossistema e a sustentabilidade da colaboração (v) avaliar o PAAM através da experimentação, estabelecendo vários cenários de simulação representativos de um CBE, modelados com dados reais de três organizações de tecnologias de informação (TI) que operam no mesmo ecossistema de negó-cos, (vi) validar o artefacto através de um grupo focal, realizando workshops com os ges-tores de topo das três organizações que forneceram os dados reais, para apresentar, demons-trar e discutir o PAAM. Os gestores foram depois convidados a exprimir a sua opinião através do preenchimento de um questionário sobre a "utilidade, facilidade de utilização e intenção de utilizar" o PAAM, respondendo a perguntas abertas para análise qualitativa de conteúdo, e (vii) adicionando os contributos à base de conhecimento científico, através da divulgação dos resultados em atas de conferências e revistas internacionais com revisão por pares. A validação através de um grupo focal, mostrou que o PAAM pode refletir situações de colaboração da vida real quando alimentado por dados reais da indústria das TI ou de outros sectores industriais. Os contributos deste trabalho incluem uma framework de avaliação de desempenho que inclui um conjunto de indicadores de desempenho adequados para avaliar a colaboração num CBE, e um mecanismo de influência para estudar o modo como estes indicadores podem influenciar o comportamento das organizações, contribuindo para melhorar o desempenho do CBE e a sustentabilidade da colaboração. Em termos de trabalho futuro, assumindo a partilha de dados por parte das organizações de um ecossistema, o PAAM poderá ser alargado retratando a colaboração e calculando com maior precisão os indicadores de desempenho adotados, o que poderá constituir uma ferra-menta valiosa para a tomada de decisões empresariais, se associados a dados financeiros. |
URI: | http://hdl.handle.net/10362/163927 |
Designação: | DOCTORATE IN ELECTRICAL AND COMPUTER ENGINEERING |
Aparece nas colecções: | FCT: DEE - Teses de Doutoramento |
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