Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/15828
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dc.contributor.authorSantos, Carolina Maria Fresta dos-
dc.date.accessioned2015-11-13T15:09:58Z-
dc.date.available2018-11-01T01:30:12Z-
dc.date.issued2015-06-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10362/15828-
dc.description.abstractPresentemente, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) apresenta-se como uma das mais desenvolvidas tentativas de integração do continente africano. Esta organização passou a revestir-se, em 1992, de um caráter permanente, tornando-se produto de um esforço de institucionalização que se tem vindo a materializar no estabelecimento de metas e estágios para um ambicioso projeto de integração económica. As suas instituições, frequentemente percecionadas como sendo regidas por uma lógica intergovernamental, serão a unidade focal desta análise. Esta tem como principal objetivo a verificação do seu impacto no processo de integração económica desta organização, particularmente o estabelecimento de uma relação de causalidade entre a estrutura institucional e o atual estado da vertente económica do processo integrativo. Procura-se assim inferir se o quadro institucional da organização é capaz de gerar uma dinâmica autónoma em prol da integração ou se sucumbe perante o voluntarismo estatal dos seus membros. A conclusão a que se chegará, como se pretende advogar, não implica dimensões mutuamente exclusivas, podendo traduzir-se numa conceção híbrida acerca do papel institucional no curso evolutivo da SADC, porventura mais fiel à complexidade deste bloco regional. A hipótese explicativa para o atual estado integrativo (económico) da SADC que se testará nesta análise será a de que a relativa fragilidade institucional desta organização - caso tal se verifique - não a impede de se desenvolver num curto a médio-prazo e, pelo contrário, constitui um dos incentivos à participação dos Estados Membros. Argumentar-se-á adicionalmente que os interesses integrativos dos Estados que a compõem não derivam de um qualquer espírito pós ou antinacional, mas antes de um condicionamento histórico favorável à cooperação intra-africana e de um cálculo de interesses que redunda na aceção de que a ação concertada entre Estados lhes confere vantagens estratégicas. Por isso mesmo, os modelos teóricos que substanciarão a análise, ainda que recorram por vezes aos moldes seminais derivados do estudo da experiência integrativa europeia, abarcarão também um conjunto de escolhas plásticas e maleáveis à realidade regional. Dentro do leque de estudos disponíveis, primar-se-á igualmente pela flexibilidade e abrangência. A difícil conciliação entre profundidade e abrangência redundará numa escolha de relevantes e úteis correntes teóricas, na qual se destacam o institucionalismo histórico e o institucionalismo da escolha racional, bem como o intergovernamentalismo liberal, o neofuncionalismo e a teoria do dominó aplicada aos blocos regionais.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectSADCpt_PT
dc.subjectIntegração regionalpt_PT
dc.subjectInstitucionalismopt_PT
dc.subjectIntergovernamentalismopt_PT
dc.subjectIntegração económicapt_PT
dc.subjectregional integrationpt_PT
dc.subjectInstitutionalismpt_PT
dc.subjectIntergovernmentalismpt_PT
dc.subjectEconomic integrationpt_PT
dc.titleO impacto do quadro institucional da SADC no seu processo de integração económicapt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameDissertação apresentada para cumprimento dos requisitos à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionaispt_PT
dc.identifier.tid201035138-
dc.subject.fosEstudos Políticos de Áreapt_PT
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