Utilize este identificador para referenciar este registo:
http://hdl.handle.net/10362/154008
Registo completo
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Dias, Sónia | - |
dc.contributor.advisor | Heleno, Bruno | - |
dc.contributor.author | Marques, Patrícia Sofia de Melo | - |
dc.date.accessioned | 2023-06-16T11:45:36Z | - |
dc.date.available | 2023-06-16T11:45:36Z | - |
dc.date.issued | 2022 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10362/154008 | - |
dc.description.abstract | ABSTRACT - Background: Cervical cancer is one of the most common female cancers worldwide, with a high mortality rate, despite being preventable and treatable. Cervical cancer screening has been shown to be highly effective in reducing disease-specific mortality. However, inequities in participation in screening persist, particularly among migrant women. Understanding why these women have low screening attendance is essential to increase their participation. Considering that Portugal has important migrant populations from countries with a high incidence of cervical cancer, this thesis aims to explore factors related to cervical cancer screening participation among migrant women living in Portugal. Methods: Firstly, a scoping review was conducted to summarize scientific evidence on the factors influencing cervical cancer screening participation among migrant women EU/EFTA countries. Then, a web-based survey targeting migrant women living in Portugal was conducted to estimate women’s screening attendance and to explore factors associated with non-attendance. Finally, the perspectives and experiences of healthcare and community workers on the screening participation among migrant women were explored through focus groups discussions. Results: Like in other European countries, migrant women living in Portugal have a low cervical cancer screening participation (around 25% were non-attenders). Lack of knowledge about screening and difficulties in accessing healthcare services are the factors most associated with lower participation, according to the focus groups with healthcare and community workers and the survey of migrant women. Data from the qualitative and quantitative studies both suggest that women should be provided with adequate information to make the informed decision to participate in screening, and healthcare services need to be able to provide culturally and linguistically adapted care to meet these women’s needs and overcome some of the barriers identified. Conclusions: Migrant women face several challenges when accessing cervical cancer screening. It is important to implement a culturally sensitive migrant friendly healthcare system, able to deliver the care needed by these women but also able to provide to healthcare workers with the necessary competencies to deliver appropriate care to them. Establishing partnerships with other relevant stakeholders, such as community workers who work closely with these populations, to collaborate in interventions to increase health literacy and promote screening, could be key to promoting cervical cancer screening among migrant women. | pt_PT |
dc.description.abstract | RESUMO - Contexto: O cancro do colo do útero é um dos cancros femininos mais comuns, com uma elevadas taxa de mortalidade, apesar de ser altamente evitável e tratável. O rastreio do cancro do colo do útero tem provado ser bastante eficiente na redução da mortalidade por este tipo de cancro. No entanto, desigualdades no acesso ao rastreio persistem, em particular entre mulheres migrantes. Perceber porque é que estas mulheres têm baixa adesão ao rastreio é essencial para aumentar a sua participação. Considerando que Portugal tem um número considerável de migrantes vindos de países com elevada incidência de cancro do colo do útero, esta tese tem como objetivo explorar os fatores relacionados com a participação no rastreio do cancro do colo do útero entre mulheres migrantes residentes em Portugal. Métodos: Primeiro, foi feita uma revisão de âmbito para sumarizar a evidencia científica sobre os fatores que influenciam a participação das mulheres migrantes no rastreio, em países da EU/EFTA. De seguida, foi feito um questionário online, cuja população-alvo foram mulheres migrantes residentes em Portugal, para estimar a participação das mulheres no rastreio e explorar que fatores se associavam à baixa participação. Por fim, foram exploradas as perspetivas e experiências dos profissionais de saúde e de estruturas de proximidade na participação das mulheres migrantes através de grupos focais. Resultados: Como observado em outros países europeus, as mulheres migrantes residentes em Portugal têm uma baixa participação no rastreio do cancro do colo do útero (cerca de 25% eram não-participantes). A falta de conhecimento sobre o rastreio e as dificuldades no acesso aos cuidados de saúde são os fatores mais associados à baixa participação, de acordo com os grupos focais com profissionais de saúde e de estruturas de proximidade e com o questionário feito a mulheres migrantes. Os dados dos estudos qualitativos e quantitativos sugerem que as mulheres precisam de obter informação adequada para tomarem uma decisão informada de participarem no rastreio, e que os serviços de saúde necessitam de providenciar cuidados de saúde atendendo às diferenças culturais e linguísticas, de forma a ir de encontro às necessidades destas mulheres e ultrapassar algumas das barreiras identificadas. Conclusões: As mulheres migrantes enfrentam vários desafios para aceder ao rastreio do cancro do colo do útero. É importante implementar um sistema de saúde amigo dos migrantes, culturalmente sensível, capaz de prestar os cuidados que estas mulheres precisam, mas também de dar aos profissionais de saúde as competências necessárias para oferecer cuidados adequados a essas mulheres. O estabelecimento de parcerias com outras entidades relevantes, como profissionais de estruturas de proximidade que trabalham em estreita colaboração com essas populações, para colaborar em intervenções para aumentar a literacia em saúde e promover o rastreio, podem ser ações-chave para aumentar a participação no rastreio do cancro do colo do útero entre as mulheres migrantes. | pt_PT |
dc.language.iso | eng | pt_PT |
dc.relation | This doctoral thesis was supported by a scholarship granted by the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT), with the reference PD/BD/135771/2018, and by an exceptional scholarship was granted by FCT, with the reference COVID/BD/152616/2022. The APC of study 2 and 3 of this thesis were financed by FCT, IP national support through CHRC (UIDP/04923/2020). | pt_PT |
dc.rights | openAccess | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
dc.subject | Cervical cancer screening | pt_PT |
dc.subject | Migrant women | pt_PT |
dc.subject | Women’s health | pt_PT |
dc.subject | Rastreio do cancro do colo do útero | pt_PT |
dc.subject | Migrantes | pt_PT |
dc.subject | Saúde da mulher | pt_PT |
dc.title | Cervical cancer screening among migrant women in Portugal | pt_PT |
dc.type | doctoralThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Doctoral Programme “Global Public Health” | pt_PT |
dc.identifier.tid | 101640374 | pt_PT |
dc.subject.fos | Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências Sociais | pt_PT |
Aparece nas colecções: | ENSP - Teses de Doutoramento em Associação |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
RUN - Tese de Doutoramento - Patrícia Marques.pdf | 1,38 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.