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http://hdl.handle.net/10362/147919
Título: | 1968 na história da mobilização social e política |
Autor: | Loff, Manuel |
Data: | 2022 |
Editora: | Húmus |
Resumo: | Para quem tem hoje mais de 65 anos em pontos tão diferentes do planeta quanto o México, a França ou a China, tudo mudou há 50 anos. Mudou também, inevitavelmente, para as outras gerações que viveram aquele período, mas para ninguém mudou mais do que mudou para a geração de 68. Mais do que um movimento global, 1968 (isto é, o final dos anos 60) foi feito de 68s tão diversos quanto a contestação à guerra norte-americana no Vietname, a luta pelos direitos cívicos nos EUA, as grandes mobilizações operárias em França (as maiores do século XX) e em Itália, a crise do socialismo real na Checoslováquia, a dissidência política e cultural do cristianismo progressista ou os grandes movimentos estudantis um pouco por todo o Ocidente (Portugal incluído), entre os quais os mexicanos, que não ficaram atrás dos franceses. O que me parece revelador é que, quando nos lembramos de 68, é do 68 estudantil (e especialmente do francês) que falamos. E há razões para isso; critérios sociais, antes de mais: é que quem protagonizou o 68 estudantil teve desde então, por óbvios motivos sociais, de classe, incomparavelmente mais voz (e, portanto, mais poder) para divulgar o seu relato da história do que quaisquer outros herdeiros de 68. |
Descrição: | UIDB/04209/2020 UIDP/04209/2020 |
Peer review: | no |
URI: | http://hdl.handle.net/10362/147919 |
ISBN: | 978-989-755-788-0 |
Aparece nas colecções: | FCSH: IHC - Capítulos de livros nacionais |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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1968_na_hist_ria_da_mobiliza_o_social_e_pol_tica.pdf | 128,91 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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