Upper limb musculoskeletal symptoms in assembly line workers

Abstract

ABSTRACT - Background: The exposure to physically demanding assembly line work is related to work-related upper limb musculoskeletal disorders. Despite technical improvements in these settings, these disorders are increasing. This thesis aims to investigate the behavior of the upper limb musculoskeletal discomfort and pain over time in assembly lines workers, considering: (i) the frequency and distribution of these symptoms, (ii) its determinants and (iii) the potential effect of working time and job interruptions in the self-reported symptoms. Methods: Firstly, a cross-sectional survey analyzes the presence of upper limb musculoskeletal symptoms. Secondly, a 6-month study investigates self-reported variables as determinants of upper limb musculoskeletal symptoms, through bivariate and multivariate analyses. Thirdly, a study with 6 data collection periods measures, through generalized estimating equations models, the potential effects of both ‘working time’ and of a ‘job interruption’ in the upper limb symptoms. Results: The upper limb musculoskeletal symptoms had high prevalence and high intensity rates, and increased over time. ‘Having previous upper limb symptoms’ and ‘education’ were possible predictors of these symptoms. Working time had a cumulative negative effect on the musculoskeletal symptoms and there was not a positive effect of the 4-week interruption in the increasing trend of the reported symptoms. Conclusions: Considering this group of workers, the high frequency of upper limb musculoskeletal symptoms and its sustained increase over time suggest the persistence of these symptoms and previous musculoskeletal pain as a determinant. The permanent negative effects of time as the cumulative exposure to assembly lines work support the possibility of these workers having chronic musculoskeletal symptoms.

RESUMO - Contexto: A exposição às exigências físicas das tarefas das linhas de montagem automóvel está associada a lesões musculoesqueléticas do membro superior. Estas continuam a aumentar, apesar de melhorias técnicas. Esta tese pretende investigar o comportamento do desconforto e dor musculoesqueléticos do membro superior ao longo do tempo, considerando (i) a sua frequência e distribuição, (ii) os seus determinantes e (iii) o efeito potencial que o tempo cumulativo de trabalho, assim como um período de férias, têm sobre estes sintomas. Métodos: Primeiro, um estudo transversal analisa a presença de sintomas musculoesqueléticos do membro superior. Posteriormente, um estudo longitudinal (6 meses) identifica variáveis auto reportadas como possíveis determinantes desses sintomas, através de análises bi e multivariadas. Por último, avaliam-se os efeitos potenciais do ‘tempo de trabalho’ e ‘de um período de férias’ na sintomatologia do membro superior, recorrendo a equações de estimação generalizadas. Resultados: Os sintomas do membro superior tiveram prevalência e intensidade elevadas e aumentaram ao longo do tempo. ‘Ter previamente sintomas do membro superior’ e ‘educação’ foram determinantes desses sintomas. O tempo de trabalho teve um efeito negativo na sintomatologia musculoesquelética e não houve efeito positivo das 4 semanas de interrupção na tendência crescente dos sintomas auto-reportados. Conclusões: Considerando este grupo de trabalhadores, a elevada prevalência dos sintomas musculoesqueléticos e o seu aumento ao longo do tempo apontam para a persistência desses sintomas, podendo a dor prévia do membro superior ser um determinante. Os efeitos permanentes da exposição cumulativa ao trabalho na linha de montagem sugerem a possibilidade destes trabalhadores terem sintomatologia crónica do membro superior.