Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/142292
Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorResende, Madalena Pontes Meyer-
dc.contributor.authorRodrigues, Márcia Raquel Duarte-
dc.date.accessioned2022-07-22T10:53:39Z-
dc.date.available2022-07-22T10:53:39Z-
dc.date.issued2022-05-13-
dc.date.submitted2022-02-16-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10362/142292-
dc.description.abstractO que explica a forma como a Alemanha atuou durante a crise da dívida soberana? A literatura tende a dividir-se entre duas linhas de argumentação principais. Por um lado, a defesa da ideologia económica alemã (e.g. Hillebrand, 2015), numa linha de continuidade da política europeia da Alemanha que enformou a criação da UEM. Por outro lado, um maior enfoque na prossecução de interesses domésticos, na senda da normalização da sua atuação após o fim da Guerra Fria. Bulmer e Paterson (2019), por exemplo, consideram que a crise representou um importante momento da normalização da política europeia alemã. Em alternativa, esta investigação propõe uma explicação centrada na relação entre identidade e interesses. A análise elaborada baseia-se na metodologia aplicada em Banchoff (1999) e divide-se em duas partes: (i) a caraterização da ideologia económica alemã e a sua influência na política europeia até 2009; (ii) a postura do governo alemão durante a crise da dívida soberana e a sua congruência com a matriz identitária. A partir do estudo dos discursos dos líderes políticos alemães e da sua ação é possível concluir que a atuação do governo se revelou incongruente com a sua identidade, à qual recorreu para camuflar a defesa de interesses domésticos específicos. A solução encontrada para a resolução da crise, assente na atuação decisiva do Banco Central Europeu nos mercados de dívida, constitui um dos principais exemplos dessa incongruência, na medida em que a sua intervenção colidiu com os princípios da ideologia económica alemã. Ao colocar em confronto identidade e interesses, a análise desenvolvida revela que a dificuldade de compatibilização destas duas vertentes criou um dilema para o governo alemão, que poderá ter como corolário uma reformulação do papel da ideologia económica na política europeia da Alemanha, pelo que a crise da dívida soberana poderá ter sido o último reduto do ordoliberalismo alemão no palco europeu.pt_PT
dc.description.abstractWhat explains the position of the German government during the sovereign debt crisis? Currently, there are two main strands in the literature. Some authors argue that Germany continued to uphold its economic ideology (e.g. Hillebrand, 2015), in line with its longstanding European policy that shaped the creation of the European and Monetary Union. Others argue that Germany’s actions reveal a greater focus on national interests, within the gradual normalisation process of the German foreign policy framework after the end of the Cold War. For example, Bulmer and Paterson (2019) consider the crisis as an important case to illustrate the normalisation of Germany’s European policy. Alternatively, this investigation proposes an explanation centred on the relationship between identity and interests. This analysis is based on the methodology applied by Banchoff (1999), which is divided in two steps: (i) first, the characterization of the German economic ideology and its influence on European policy until 2009; (ii) second, the stance of the German government during the sovereign debt crisis and its congruence with the identity. The analysis of the speeches of the German political leaders and their behaviour during the sovereign debt crisis sustain the conclusion that the government's actions proved to be incongruous with its identity, with the latter used as a veil to hide the pursuit of national interests in specific policy areas. The decisive action of the European Central Bank in the debt markets to handle the crisis is one of the main examples of this inconsistency, as its intervention collided with the principles of German economic ideology. By confronting identity and interests, this analysis reveals that the difficulty to reconcile them created a dilemma for the German government, which ultimately lead to the reshaping of the role that economic ideology plays in German´s European policy. In this sense, the sovereign debt crisis might have marked the fading out of the German ordoliberalism from the European stage.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectCrise da Dívida Soberana Europeiapt_PT
dc.subjectUnião Económica e Monetáriapt_PT
dc.subjectPolítica Europeia Alemãpt_PT
dc.subjectTeorias de Identidadept_PT
dc.subjectOrdoliberalismopt_PT
dc.subjectEuropean Sovereign Debt Crisispt_PT
dc.subjectEconomic and Monetary Unionpt_PT
dc.subjectGerman European Policypt_PT
dc.subjectIdentity Theoriespt_PT
dc.subjectOrdoliberalismpt_PT
dc.titleA posição Alemã Durante a Crise da Dívida Soberana: O Último Reduto do Ordoliberalismo?pt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Ciência Política e Relações Internacionais, especialização em Estudos Europeuspt_PT
dc.identifier.tid203029690pt_PT
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências Políticaspt_PT
Aparece nas colecções:FCSH: DEP - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Tese Mestrado_Marcia Rodrigues_16Fev2022.pdf1,24 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex MendeleyEndnote 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.