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http://hdl.handle.net/10362/112979
Título: | Multimorbidity and disease severity by age groups, in inpatients: cross-sectional study |
Outros títulos: | Multimorbilidade e gravidade da doença por grupos etários, em pacientes internados: estudo transversal |
Autor: | Broeiro-Gonçalves, Paula Nogueira, Paulo AGUIAR, PEDRO |
Palavras-chave: | Multimorbidity Comorbidity Disease burden Disease severity Multimorbilidade Comorbilidade Carga de doença Gravidade da doença |
Data: | Jan-2019 |
Editora: | Universidade Nova de Lisboa, Escola Nacional de Saúde Pública |
Citação: | Broeiro-Gonçalves, Paula; Nogueira, Paulo; Aguiar, Pedro - Multimorbidity and disease severity by age groups, in inpatients: cross-sectional study = Multimorbilidade e gravidade da doença por grupos etários, em pacientes internados: estudo transversal. Portuguese Journal of Public Health. ISSN 2504-3137. Vol. 37, Nº 1 (Janeiro/Abril 2019), p. 1-9 |
Resumo: | ABSTRACT - Introduction: Multimorbidity (MM) by age groups curves behaviour
and its relationship with disease severity are not well
established. Considering the Charlson Index as a prognosis
instrument to measure disease severity, the objectives were
to characterise the MM and its severity through the Charlson
index in Portuguese inpatients. Methods: A cross-sectional,
descriptive study with an analytical component was drawn
through data exported from the hospitalisations Homogeneous
Diagnostic Groups database of the Portuguese-NHS
during the year 2015. The study included 22 chronic health
conditions: the 15 predicted in the Charlson index and 7
more (hypertension, obesity, dyslipidaemia, osteoarthritis,
osteoporosis, anxiety and depression). The bi and multivariable
analyses were performed through the generalised linear
model considering binary logistic regression. In the analysis,
the IBM SPSS version 24.0 tool was used. Results: A total
of 800,376 hospitalisations were analysed, from which 42%
(336,398) corresponds to males and 58% (463,978) to females.
The average age of the sample was 59.8 years, being
higher in men (62.34 years) than in women (57.95 years). The
mean number of diagnostics per person was 1.6, being
greater in men (1.8). Disease severity was also higher in
males. The greatest disease severity (Charlson > 5) occurred
at middle-aged (between 55 and 74 years). Throughout life
behaviour of the average number of conditions and the average
Charlson index without adjustment for age is similar.
By the weight attributed to age, the Charlson index age-adjusted
shows a sharper tendency of elevation after the forty
years. The distribution by age groups of the age-adjusted
Charlson index, categorised according to the cut-offs defined
in the methodology (cut-off 0 to < 5; cut-off 5 to < 9;
cut-off ≥9), showed an abrupt growth for the cut-off ≥9 at
55/59 years, peaking at 75/79 years, while for cut-off 5 at < 9
the most marked growth occurs at 65/69 and the peak about
5 years later than for the cut-off ≥9. After the 90 years old all
measures averages (MM and severity disease) suffer a decline.
Discussion: The results suggest that the greatest disease
severity are male associated and occurred at middle
ages. There was an association between any MM measure
and the Charlson index. The MM curves behaviour showed a
decline in nonagenary age, suggesting healthy people live
longer. Questioned if the MM and its severity is not a middle age health issue. As limitations, we identified its cross-sectional
design and the omission of socioeconomic information
and the use of the same medical conditions to measure
MM and disease severity. Other studies and analysis models
should explore the complexity of the MM phenomenon and
its impact on long life. RESUMO - Introdução: A relação entre magnitude e gravidade da multimorbilidade, por grupos etários, não está bem estabelecida. Considerando o índice de Charlson como um instrumento de prognóstico para medir a gravidade da multimorbilidade, os objetivos foram caracterizar a magnitude e gravidade da multimorbilidade em pacientes internados em Portugal. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com um componente analítico, elaborado a partir de dados exportados da base de dados de Grupos de Diagnósticos Homogéneos de internamentos hospitalares do SNS durante o ano de 2015. O estudo incluiu 22 condições crónicas de saúde: as 15 previstas no índice de Charlson e mais sete (hipertensão, obesidade, dislipidemia, osteoartrose, osteoporose, ansiedade e depressão). A análise bi e multivariada foi realizada através do modelo linear generalizado, considerando a regressão logística binária. Na análise, foi usada a ferramenta IBM SPSS versão 24.0. Resultados: Foram analisadas 800’376 internamentos, das quais 42% (336’398) correspondem a homens. A idade média da amostra foi de 59,8 anos, sendo superior nos homens (62,34 anos) em relação às mulheres (57,95 anos). O número médio de diagnósticos por pessoa foi de 1,6, sendo maior nos homens (1,8). A gravidade da doença também foi maior no sexo masculino. A maior gravidade da doença (Charlson > 5) ocorreu na meia- idade (entre 55 e 74 anos). Por grupos etários, o comportamento do número médio de condições e do índice médio de Charlson sem ajuste para a idade é semelhante. Pelo peso atribuído à idade, o índice de Charlson ajustado à idade mostra uma tendência mais acentuada de elevação após os quarenta anos. A distribuição por faixa etária do índice de Charlson ajustado à idade, categorizada de acordo com os pontos de corte definidos na metodologia (ponto de corte 0 a < 5; ponto de corte 5 a < 9; ponto de corte ≥9), mostrou crescimento abrupto para o ponto de corte ≥9 aos 55/59 anos, com um pico aos 75/79 anos, enquanto para o ponto de corte 5 aos < 9 o crescimento mais acentuado ocorre aos 65/69 e o pico cerca de 5 anos mais tarde do que para o ponto de corte ≥9. Após os 90 anos, todas as médias das medidas de multimorbilidade (magnitude e gravidade) sofrem um declínio. Discussão: Os resultados sugerem que a maior gravidade da doença está associada ao sexo masculino e ocorreu na meiaidade. Houve associação entre qualquer medida de multimorbilidade e o índice de Charlson. O comportamento das curvas de multimorbilidade mostrou um declínio nos nonagenários, sugerindo que as pessoas saudáveis vivem mais tempo. Questionando-se se a gravidade da multimorbilidade não é um problema de meia-idade. Como limitações, identificou-se o delineamento transversal e a omissão de informações socioeconómicas, o uso das mesmas condições médicas para medir a magnitude e a gravidade da multimorbilidade. Outros estudos e modelos de análise devem explorar a complexidade do fenomeno da multimorbilidade e seu impacto ao longo da vida. |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10362/112979 |
DOI: | 10.1159/000500119 |
ISSN: | 2504-3137 |
Aparece nas colecções: | ENSP - Portuguese Journal of Public Health |
Ficheiros deste registo:
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