Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/10969
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLeal, João-
dc.contributor.advisorSantos, Maria Teresa-
dc.contributor.authorSoto, Javier de Simas-
dc.date.accessioned2014-01-10T10:50:31Z-
dc.date.available2014-01-10T10:50:31Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10362/10969-
dc.descriptionDissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil – Perfil Construçãopor
dc.description.abstractNas últimas décadas tem-se registado um aumento considerável de cheias fluviais. O carácter normalmente devastador das cheias obriga a que se procure entender, controlar ou em último recurso minimizar as consequências deste fenómeno natural. As cheias fluviais ocorrem quando a capacidade de vazão do leito principal é excedida, passando o escoamento a ser repartido entre o leito principal e os campos marginais. A invasão dos campos marginais, ou leitos de cheia, impõe uma nova configuração transversal ao escoamento. Nesta nova configuração o escoamento no leito principal, normalmente mais fundo e mais rápido, é obrigado a interagir com o escoamento nos leitos de cheia, mais lento e menos profundo. Além disso, os leitos de cheia encontram-se frequentemente cobertos de vegetação rasteira existindo vegetação ripícola nas margens do leito principal. A existência de vegetação tem influência na capacidade de vazão dos rios, dado que interage com o escoamento originando estruturas turbulentas que aumentam a dissipação de energia. Com o objectivo de caracterizar experimentalmente o escoamento em torno de elementos verticais (que simulam vegetação ripícola), alinhados longitudinalmente na interface entre o leito principal e os leitos de cheias rugosos, realizaram-se ensaios experimentais num canal de secção composta com 10 metros de comprimento e 2 metros de largura. Cinco escoamentos em regime uniforme foram testados para duas configurações diferentes. A primeira, com relva sintética cobrindo a totalidade dos leitos de cheia e arbustos artificiais, formados por um tronco de 6 mm e uma copa esférica de 9 cm de diâmetro, dispostos em linha recta na interface dos leitos. Na segunda configuração manteve-se os troncos retirando-se a copa esférica. Para medir o campo de velocidades nas três alturas relativas foi utilizado um velocímetro doppler acústico. Os resultados permitem concluir que a vegetação ripícola influencia fortemente a distribuição espacial da velocidade e da tensão de Reynolds horizontal. Observam-se ainda regiões do escoamento onde aquela tensão assume valores positivos e outras onde os valores são negativos, pelo que se conclui que perto dos elementos verticais a tensão anula-se, ou seja, os elementos verticais impedem a transferência de quantidade de movimento entre os escoamentos no leito principal e nos leitos de cheia. As conclusões referidas anteriormente tornam-se ainda mais evidentes quando a vegetação é dotada de folhagem e a altura do escoamento é maior.por
dc.description.sponsorshipFundação para a Ciência e Tecnologia - PTDC/ECM/099752/2008por
dc.language.isoporpor
dc.publisherFaculdade de Ciências e Tecnologiapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectCanal de secção compostapor
dc.subjectVegetação ripícolapor
dc.subjectCapacidade de vazão de riospor
dc.subjectEscoamento uniformepor
dc.titleCaracterização experimental do escoamento em torno de vegetação nas margens de riospor
dc.typemasterThesispor
Aparece nas colecções:FCT: DEC - Dissertações de Mestrado

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