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Título: Movimento e travessia em L-F Céline
Autor: Pereira, Mariana Gonçalves Oliveira Coelho
Palavras-chave: L-F Céline
Réstia de luz
Rosto da vida
Ruído branco
Exílio
Oximoro
Data de Defesa: Mar-2013
Editora: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
Resumo: Este estudo procura desenhar um caminho de leitura para a obra de L-F Céline a partir da figura da viagem como trave-mestra. Numa tentativa de compreender em que medida ela pode ser reconhecida como constitutiva ao sujeito e, como tal, subsumível a algo como uma travessia na vida, procuramos decompor a estrutura do movimento que a conduz. Para esse efeito, tentamos, em primeiro lugar, analisar de que forma o nosso olhar parece estar constituído numa volatilidade entre diferentes ângulos de acesso à vida e, como tal, parece assentar já numa estrutura cinética. De igual modo se procurará compreender de que forma o reconhecimento da nossa condição de finitude é capaz de conduzir ao reconhecimento da vida como algo comparável à figura da viagem. Um qualquer ponto de partida, um qualquer ponto de chegada, entre os dois: movimento e travessia. Procuramos questionar de que modo, nos textos de Céline, o reconhecimento de uma equação composta pela condição de finitude e a volatilidade do acesso à vida - e, como tal, fragmentação e sedimentação de tudo o que é observado em viagem - parece impelir a mais movimento, mais travessia. A partir de uma anuência à própria estrutura da viagem, a veemência que surge manifesta no seu cumprimento parece permitir supor que o ponto de chegada não se define meramente pela condição finita do sujeito, mas também pela forma sob a qual, até lá, a viagem é conduzida. Como se, de algum modo, da equação entre os dois resultasse o ponto de chegada: o fim da viagem. Na tentativa de decomposição da estrutura de movimento em que assenta a viagem, e para que se compreenda o que possa estar em causa no seu desenrolar, procura-se a composição de algo como uma estrutura musical para a qual, não raras vezes, Céline lança pista numa identificação com a vida. É a partir dessa estrutura musical que se procura fazer jogar o significado de uma dança, ou de uma impossibilidade de dança, enquanto resposta a essa mesma estrutura.
Descrição: Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia Geral
URI: http://hdl.handle.net/10362/10182
Aparece nas colecções:FCSH: DF - Dissertações de Mestrado

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