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dc.contributor.advisorRenaud, Isabel-
dc.contributor.advisorRenaud, Michel-
dc.contributor.authorFontoura, Amândio-
dc.date.accessioned2011-12-02T15:05:16Z-
dc.date.available2011-12-02T15:05:16Z-
dc.date.issued2011-09-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10362/6274-
dc.descriptionDissertação de Doutoramento no ramo de Filosofia Especialidade de Filosofia Contemporâneaen_US
dc.description.abstractA vida é existencialidade que de si ganha consciência aos bochechos, em parcelas, trilhando a linha da história que se faz presente sem visibilidade, mas na visibilidade de toda a concreticidade mundana. A consciência é essa potencialidade de perceber o mundo, de o interpretar, de o constituir. Mas a consciência é uma possibilidade que é consciência de uma impossibilidade: tem o mundo à sua disposição, para o integrar e trabalhar, mas o motor do mundo não lhe pertence, não se lhe subordina, de uma dinâmica sempre volúvel, instável e propícia ao inesperado, cujo início e fim não gere. Todavia, para lhe ser efectivamente acessível a mundaneidade, a minha consciência precisa de algo mundano. Conta com o contributo mediador do corpo próprio que entende a linguagem física do mundo, porque da mesma massa do mundo. Abre-lhe as pálpebras perceptivas mediante a visão e, pela capacidade motriz dá-lhe mobilidade e garantia de execução intencional. Então, pelo corpo acolhida no tecido mundano e uma vez nele instalada, a consciência recebe as significações das coisas, seres e relações que ele fornece, qual ovo bio-geneticamente alimentador que permite a sua maturação. Eu ganho assim uma possibilidade alargada, mas fico circunscrito a uma certa indeterminação, porque definido no perímetro do próprio circuito de existência que me é próximo, fico limitado a uma parcela ínfima de mundo, e o que está para lá do visível e do acessível é fundamentalmente indeterminado. Porém, nesse quinhão de presença mundana não deixo de sentir o palpitar do mundo e terei obrigatoriamente necessidade de o, e com ele, comunicar por intermédio da palavra. Sem a palavra, eu não consigo conciliar o meu interior com o meu exterior, a minha consciência com a minha existência. Ao relacioná-las, ela permite que a reflexão se dê, a reflexão de uma consciência que existe, a reflexão de uma existência que se auto-consciencializa. Contudo, apesar de ser sujeito de palavra e ter a possibilidade e o poder de me expressar, não tenha a chave do processo.en_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherFaculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboaen_US
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectCorpoen_US
dc.subjectPalavraen_US
dc.subjectMundaneidadeen_US
dc.subjectConsciênciaen_US
dc.subjectExperiencialidadeen_US
dc.subjectPercepçãoen_US
dc.titleO corpo e a palavra em Merleau-Pontyen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
my.embargo.termsnullen_US
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DOUTORAMENTO- O CORPO e a PALAVRA ( FCSH )- TESE.pdf1,27 MBAdobe PDFVer/Abrir


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