Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10362/19877
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dc.contributor.advisorVasconcelos, Lia-
dc.contributor.advisorPires, Iva-
dc.contributor.authorSantos, Isabel Maria de Freitas Abreu dos-
dc.date.accessioned2017-01-23T14:50:01Z-
dc.date.available2017-01-23T14:50:01Z-
dc.date.issued2016-11-
dc.date.submitted2017-01-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10362/19877-
dc.description.abstractVivemos numa sociedade em que os cidadãos enfrentam uma multiplicidade de riscos, de diversas naturezas e níveis de complexidade, e na qual a elevada ocorrência de acidentes afeta a estrutura social das comunidades, a saúde humana e o ambiente natural e edificado. Há uma crescente consciencialização da necessidade de dar resposta a estas situações. No entanto, o estado da arte revela múltiplos conceitos que geram mais incertezas que convicções e um lapso na forma de atuação, comunicação e motivação para as questões da comunicação de risco. Na sociedade portuguesa a comunicação de risco não é eficaz e quando ocorre, baseia-se numa prática de persuasão em detrimento de colaboração, com ênfase nos riscos tecnológicos, nomeadamente, que ocorrem em estabelecimentos de elevada perigosidade. Esta constatação foi um elemento crucial para compreender a existência de uma lacuna e uma motivação para a exploração destas questões. O principal desafio desta investigação é o de desenvolver uma abordagem metodológica de apoio à criação de uma comunicação e governância de risco suporte para a construção de uma cultura coletiva corresponsável e preparada para melhor enfrentar a ocorrência de risco. A metodologia de investigação apoiou-se numa análise comparada de três estudos de caso: furacão Katrina, sismo de L’Aquila e triplo desastre do Japão, que refletem a incapacidade de dar uma resposta atempada, a falta de preparação do indivíduo e como consequência, a perda de vidas humanas. Os principais resultados apontam que, em todos os estudos de caso se verificam falhas na comunicação e governância de risco. A investigação prosseguiu para o estudo de uma comunidade localizada num território de risco (Setúbal), com a análise de exercícios ocorridos à escala real, complementada com a realização de um questionário que permitiu integrar na investigação representações e perceções dos envolvidos. Isto permitiu concluir que Setúbal, pela prática continuada de modelos de participação ativa em exercícios à escala real, pode vir a constituir uma comunidade de prática, um exemplo tipo a ser replicado por outras comunidades. Finalmente a tese propõe um Modelo de Capacitação Social incorporando a Governância de Risco de processo contínuo, diálogo genuíno e construção de discurso coletivo, gerador de capital intelectual e social passível de institucionalização, fundamentado na confiança e conhecimento crítico. Como principais conclusões verifica-se que os mecanismos de comunicação e governância de risco constituem instrumentos de apoio essenciais para ajudar a lidar responsavelmente com os riscos, constituindo as comunidades de prática um suporte de apoio à construção do conhecimento coletivo imprescindível para assegurar a maturidade do cidadão e a capacidade de respostas das entidades face à ocorrência de risco.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectComunicação de riscopt_PT
dc.subjectGovernância de riscopt_PT
dc.subjectCapacitação socialpt_PT
dc.subjectComunidades de práticapt_PT
dc.titleComunicação e governância de risco. Construção de um modelo de capacitação socialpt_PT
dc.typedoctoralThesispt_PT
thesis.degree.nameDoutoramento em Ambiente e Sustentabilidadept_PT
dc.identifier.tid101547692-
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Engenharia do Ambientept_PT
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