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Título: Graffiti: Considerações acerca da estética da transgressão no espaço público da cidade
Autor: Amorim, Maria Benedita da Gama Salema Roby
Orientador: Godinho, Maria Margarida Abreu de Figueiredo Medeiros Mendes
Palavras-chave: Graffiti
Arte de rua
Espaço público
Urbanismo
Transgressão
Senso comum
Geografias morais
Espaços de incerteza
Estética
Sublime
Street Art
Public Space
Urbanism
Transgression
Common Sense
Moral Geographies
Places of Uncertainty
Aesthetics
Data de Defesa: 14-Fev-2023
Resumo: Através de uma análise ao espaço publico na modernidade tardia, esta dissertação propõe pensar o graffiti como um possível resgate do lugar, no contexto de uma crescente massa homogénea de não-lugares, segundo argumenta Marc Augé. Ao fazê-lo, são sugeridas outras formas de produzir a cidade, tanto em termos efetivos como significativos, na medida em que se propõe a experiência do graffiti como acto de resistência à ortodoxia e exclusão espacial. Sendo que o reconhecimento desta prática nunca deve ser tido em termos de legalidade — podendo, dessa forma, correr o risco de perda da qualidade subversiva do fenómeno e de incorporação do mesmo em políticas de gentrificação —, são dadas ferramentas à compreensão do graffiti tanto dentro como fora dos conceitos e metodologias da História e Critica de Arte tradicionais, recorrendo também aos próprios axiomas de rua para uma distinção bem demarcada entre o juízo moral (e legal) e o juízo estético. Sendo essa distinção entre termos necessária, estes nunca devem ser isolados, uma vez que o juízo legal e moral é necessário ao graffiti e, por essa razão, desfia-se o leitor a pensar esta prática dentro da analítica do sublime kantiana, ao invés da analítica do belo, pelo mesmo filósofo.
Through an analysis of the public space in late modernity, this dissertation proposes to think of graffiti as a possible rescue of the place, in the context of a growing homogeneous mass of nonplaces, as argued by Marc Augé. In doing so, other ways of producing the city are suggested, both in effective and meaningful terms, to the extent that the experience of graffiti is proposed as an act of resistance to spatial orthodoxy and exclusion. Since the recognition of this practice should never be regarded in terms of legality — thus running the risk of losing the subversive quality of the phenomenon and of incorporating it into gentrification policies —, tools are given for the understanding of graffiti both within and outside the concepts and methodologies of traditional Art History and Art Criticism, drawing also on the street axioms themselves for a welldemarcated distinction between moral (and legal) and aesthetic judgment. This distinction between terms however being necessary, we should keep in mind they should never be isolated, as legal and moral judgment is necessary to graffiti and for this reason we unravel the reader into thinking this practice within the Kantian analytics of the sublime, rather than the analytics of the beautiful, by the same philosopher.
URI: http://hdl.handle.net/10362/154306
Designação: Mestrado em Estética e Estudos Artísticos
Aparece nas colecções:FCSH: DF - Dissertações de Mestrado

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